Sessão teve retorno de vereador e debate sobre secretaria
Pouco tempo antes de iniciar a sessão da Câmara desta segunda-feira, 7, o vereador que estava suspenso por 30 dias Juninho Souza (Republicanos) conseguiu uma liminar que o autorizou a retornar. A decisão é provisória e ainda é necessário o julgamento da ação. Juninho participou da sessão com um capacete de obra e seu colete de “Fiscal do Povo”.
Como de costume, o vereador ainda protagonizou debates e discussões durante a sessão, além de ter atacado os colegas alegando que os vereadores distorcem sua palavra.
O projeto de lei sobre o desmembramento da secretaria de Assistência Social e secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência gerou uma discussão. O vereador Juninho Souza fez criticas sobre inchar máquina pública. Ele alega que é melhor fazer diretorias do que ter mais secretarias e gerar gasto maior. O estranho foi que o vereador fez as críticas, mas votou a favor do projeto.
Vereador Professor Duzão defendeu o desmembramento, pois, segundo ele, trará benefícios as pessoas com deficiências. Ele ainda citou o ex-vereador Psiu questionando quanto ele pagaria para sair da cadeira de rodas. “Quanto pagaríamos para não ter pessoas com deficiência? Portanto, o dinheiro da secretaria não é um gasto, e sim investimento”, diz.
Fernando Bitencourt disse ser favorável a secretaria e lamenta que houve essa junção anteriormente. “É preciso uma secretaria exclusiva sim. É de suma importância esta nova secretaria”, diz. Tio Carlinhos lembrou que é preciso se colocar no lugar do próximo. “É impossível votar contra em um projeto desses. Não entendo, diz que é contra, que vai gastar muito, mas vota sim. Não estou entendendo, se é contra deveria votar não”, alfineta.
Pinhata se diz favorável ao projeto e aproveita para reclamar da situação de acessibilidade da cidade. Marco Valantieri também criticou o vereador Juninho por ter feito discurso contrário e votar favorável. “Ficar menos no celular e estudar mais”, diz.
O presidente Cristiano Miranda precisou pedir para desligar o microfone do vereador Juninho que queria justificar o voto, sendo que o regimento só permite justificar quem não discutiu o voto, coisa que ele havia feito.