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Dois santa-cruzenses irão se ordenar padres hoje

Publicada dia 22/09/2018 às 12:19:47

Arquivo Pessoal

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Com a presença do bispo santa-cruzense Dom Pedro Carlos Zili, os diáconos Frei Alexandre Francisco de Marchi Silveira, 28, e Ronivaldo Biancão, 28, serão ordenados padres hoje, 22, às 16h, na igreja Matriz de São Sebastião. É a primeira vez que a cidade ordena dois padres santa-cruzenses no mesmo dia.

Colegas de turma do TG (Tiro de Guerra), Alexandre e Roni, como é conhecido, entraram na turma de pré-noviciado em 2010 da ordem dos dominicanos. “Dentro da igreja existem famílias com carismas e trabalhos específicos. Conhecemos aqui a família dos dominicanos que tem o carisma da pregação e um estilo de vida muito próprio. Optamos por esta família religiosa e dentro dela também sermos padres. Existe um duplo aspecto vocacional”, explica Roni.

O Frei Roni relatou que o primeiro ano no pré-noviciado é uma entrada paulatina no que se chama vida regular, que é a vida de oração e toda a organização conventual. Após a conclusão desde primeiro ano eles passam por uma aprovação para seguir para o noviciado onde se tornam freis. “Recebemos o hábito e vivenciamos mais fortemente os pilares da vida dominicana com o estudo, a oração e a vida comunitária. Aí fazemos nossa primeira profissão religiosa. Professa obediência, castidade e pobreza”, conta.

Após o noviciado começam os estudos institucionais de filosofia e teologia. Os amigos fizeram o curso em uma faculdade de São Paulo. “A nossa profissão religiosa renovamos anualmente e quando fazemos a profissão perpétua somos ordenados diáconos. Agora nesta nova etapa seremos ordenados presbíteros”, explica.

Vocação – O Frei Alexandre conta que sua vocação já estava presente desde criança quando já falava que gostaria de ser padre, mas foi por volta dos 18 anos que começou a pensar mais seriamente no assunto.  “Sempre admirei os padres, os serviços prestados por eles e sempre me senti ajudado por eles”, afirma.

De família católica, Alexandre participava de grupos de jovens na adolescência e isso alimentou ainda mais seu desejo de conhecer a Deus e se aprofundar. “Conversei com padres e freis na época e me aconselharam a fazer encontros vocacionais. Havia em mim uma dúvida entre a ordem dominicana e a franciscana, mas fui me aprofundando e fiz minha escolha”, revela.

O Frei Roni também vem de uma família religiosa, foi coroinha, agente da pastoral aos 14, ministro da sagrada comunhão aos 17 e em agosto de 2009 foi conhecer os dominicanos e se decidiu por iniciar seus estudos em 2010.