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Santa Cruz perde verba de R$ 192 mil por demora do Estado

Publicada dia 25/06/2018 às 18:07:53

Carol Leme

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Por conta da inoperância do Estado, a prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo perdeu uma verba de R$ 192 mil que seria usada através da Secretaria Municipal de Agricultura, em melhorias de dois trechos de estrada rural próximo ao aterro sanitário.

Erik Barreto, Secretário de Agricultura de Santa Cruz, disse lamentar o fato, mas que a responsabilidade é apenas do Estado. “Para as pessoas entenderem a situação, em 2016 foi feita parte do projeto em estradas de Caporanga, é um convênio do Estado com o Banco Mundial, e é em dólar, na ocasião gastamos R$ 310 mil, e com a alta do dólar nós vimos que ainda tínhamos mais R$ 192 mil, sendo assim em fevereiro de 2017 encaminhamos um novo projeto” comentou Barreto.

O Secretário afirmou que desde então, apenas em maio de 2017, a Secretaria Estadual de Agricultura pediu algumas alterações no projeto e tudo foi feito tudo como pediram. “Fomos surpreendidos nesta quarta-feira, 20, com a publicação no Diário Oficial da liberação da verba, onde diz que temos até 4 de julho para iniciar a obra. Isso é humanamente impossível, uma licitação normal demora no mínimo 90 dias, além disso temos que conversar com os proprietários de áreas no local, pois existem barrancos e cercas. Reunimos com nosso jurídico e com o prefeito, e não tem nada que possa ser feito”, explicou.

Com esse dinheiro seria recuperado por volta de três quilômetros de estrada rural, mas Erik garantiu que a obra não é emergencial, pois a prefeitura esta sempre dando manutenção neste trecho, e que essa verba serviria apenas para dar uma condição melhor para o transporte do lixo que passa pelo local. “Não posso dizer que foi uma enganação do Estado, mas isso não existe, ainda se não fosse um ano eleitoral tudo bem, mas o prazo que nos deram não existe. Ficamos chateados, irão dizer que a prefeitura perdeu o dinheiro, mas não é isso, repito que encaminhamos tudo em fevereiro de 2017 e porque só liberar um ano e quatro meses depois, ainda mais em ano eleitoral”, lamentou o secretário.