Severo nega acusação de prefeito e pede provas concretas

Claudio Antoniolli

Durante a entrevista concedida para o Atual o prefeito Otacílio Parras Assis (PSB) disse que se reuniu com seis vereadores e mostrou o motivo de ter rompido suas relações com Luciano Severo (PRB), porém fez muito mistério e não quis revelar.

Em seu programa jornalístico na rádio 104 FM, o jornalista Diego Singolani disse ter apurado a história, e que o prefeito teria revelado aos vereadores que durante a CPI da Codesan ele pediu alguns documentos para o Severo, presidente da comissão, e em público ele negou o pedido, porém no dia seguinte foi até a prefeitura e entregou um pendrive alegando que nele, continha o que o prefeito queria.

Nossa reportagem entrou em contato com Luciano Severo, ele negou a acusação, mas disse vai esperar o prefeito esclarecer a situação. “Até agora só sei o que foi dito pela imprensa e sei desta reunião com os seis vereadores da situação, o que é normal, mas até agora ninguém veio falar sobre esse assunto”, disse.

Questionado se ele levou documentos da CPI da Codesan na prefeitura, respondeu que tudo era público. “Os documentos da CPI eram abertos, todo mundo tinha acesso, foi um trabalho sério, e todos viram o resultado, que acabou não agradando ao prefeito. Eu era líder da bancada da situação, ia à prefeitura até três vezes ao dia, e claro já entreguei documentos diversos lá”, pontuou.

Severo terminou dizendo estranhar o prefeito divulgar esse assunto agora. “Por que o prefeito vem com esse assunto quase um ano depois? Será que é porque ele tem informações que meu nome está bem comentado para a próxima eleição? Muito estranho, mas vou esperar ele trazer essa história à público para depois tomar minhas providências, ele vai ter que provar”, disparou.

O Atual conversou com ao menos quatro vereadores que participaram da reunião, e dois deles confirmaram a história, mas pediram anonimato, o único que aceitou gravar foi João Marcelo Santos (DEM), que afirmou que a denúncia feita pelo prefeito é em relação à CPI, mas não quis confirmar o motivo.