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Ricardo Madalena se preocupa com excesso de pré-candidatos

Publicada dia 29/04/2018 às 20:57:35

Carol Leme

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Eleito com 45.771 votos nas eleições de 2014, Ricardo Madalena pretende se candidatar novamente neste ano e continuar seu trabalho como deputado estadual pelo PR (Partido da República). Apesar deste ter sido seu primeiro mandato, Ricardo já atuava há quase dez anos como superintendente do DNIT/SP, sendo o responsável por promover melhorias nas estradas federais e ferrovias do interior de São Paulo, o que lhe conferiu grande apoio pelo estado. Isso sem contar a tradição política na família, uma vez que seu bisavô foi prefeito em Espírito Santo do Turvo, o avô, vereador em Santa Cruz do Rio Pardo por vários mandatos, e, o pai, Mario Madalena, foi por duas vezes prefeito de Ipaussu. O deputado ainda é primo do prefeito de Santa Cruz, Otacílio Parras Assis.

Em conversa com o Atual, Ricardo fez um balanço do seu mandato, contou sobre os desafios, como a CPI da “Pílula do Câncer” e o que pensa da concorrência que surgiu na cidade, com novos santa-cruzenses declarando a pré-candidatura.

 

Atual: Qual é o seu balanço deste mandato?

Ricardo Madalena: Durante esses mais de 3 anos de mandato, sempre me empenhei pela melhoria das condições de vida e do bem-estar do nosso povo. Realizei diversas ações no legislativo, com apresentação de projetos de leis, requerimentos de informações aos órgãos públicos, de indicações solicitando mais recursos para as áreas de saúde e infraestrutrura de nossa cidade e da região. De modo especial, atuei com bastante ênfase na CPI da Fosfoetanolamina.

Politicamente, graças à experiência também na área administrativa, pude exercer uma contínua atuação junto ao Governo do Estado para permitir o atendimento a diversas solicitações da população. Certamente a atuação mais marcante foi a duplicação da rodovia Raposo Tavares, uma das mais importantes rodovias do Estado, que atende a todos os municípios da região.

A: Qual foi seu maior desafio neste mandato?

R. M: Meu maior desafio foi ser relator da CPI da Fosfoetanolamina, a chamada “Pílula do Câncer”, um tema de repercussão e interesse nacional. Esse trabalho reuniu todas as provas de omissão, má conduta, malversação de recursos públicos e outras condutas da equipe ICESP, praticadas em prejuízo aos interesses dos pacientes. Ao elaborar o relatório da CPI, pude demonstrar (com provas técnicas) a necessidade de punição dos responsáveis pelos testes, que foram realizados sem nenhuma confiabilidade.

A: Você teve uma grande votação na eleição passada, mesmo sendo seu primeiro mandato. Qual é a sua expectativa de votos para esta eleição?

R. M: A minha expectativa será colher os frutos do trabalho realizado até aqui, prestado a dezenas de municípios. Como pré-candidato à reeleição, coloco meu nome para uma dupla análise da população: avaliar meu primeiro mandato e confiar em mais quatro anos de trabalho. 

A: Qual candidato irá apoiar à Presidência, por quê?

R. M: Sou seguidor das determinações partidárias. Nosso partido ainda não definiu a questão com relação à Presidência da República.

A: E para governador?

R. M: O nosso partido (PR) foi o primeiro a dar apoio público ao atual governador, Márcio França, que, a meu ver, dentre todos os candidatos, é o nome que reúne todas as qualidades para governar o Estado: tem experiência política e administrativa; já foi vereador, prefeito, deputado, secretário de Estado, vice-governador. Com toda certeza é o mais preparado para governar São Paulo.

A: Temos agora novos candidatos santa-cruzenses interessados à candidatura à deputado estadual (Adilson Mira, Luciano Severo e Fernando Bitencourt), acredita que isto dividirá os votos na cidade e região?

R. M: Pela Constituição Federal e pela lei eleitoral, qualquer cidadão tem o direito de pleitear sua candidatura. A pluralidade de candidatos é própria da democracia, possibilitando ao povo escolher aquele candidato que atender às exigências do eleitorado.

No entanto, é necessário frisar que Santa Cruz e região somente voltaram a ter um deputado após quase 50 anos. Normalmente, apenas grandes centros (Bauru, Sorocaba, Ribeirão Preto etc.) elegem deputados. Por isso, é inegável que uma divisão de votos na cidade iria prejudicar a possibilidade de continuidade de nosso mandato, mas confio na sabedoria do eleitor para compreender a importância de manter um deputado da cidade e da região.

A: Tem algum receio quanto à campanha para não reeleger políticos no Brasil? Pensa que isso pode prejudicá-lo de alguma forma?

R. M: Tenho trabalhando muito pelas demandas e necessidades da nossa cidade e da nossa região. Não tenho receio dessa ideia (a meu ver, equivocada), pois procuro honrar o cargo que me foi confiado pelo povo de Santa Cruz e do estado.

A: Quais são seus planos para os próximos anos?

R. M: Sou pré-candidato à reeleição. Se Deus permitir, vou continuar lutando por todos os temas que possam trazer benefícios diretos e indiretos à coletividade e que sejam relevantes para satisfazer as necessidades da nossa população, assim como já venho fazendo nesses mais de três anos de mandato.