Aplicativo eletrônico pode substituir o título de eleitor nas eleições

Mayrilaine Garcia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou o “E-título”, um aplicativo eletrônico para celulares e tablets que poderá substituir o título de eleitor impresso.

Apesar de ter sido apresentado em novembro do ano passado, o aplicativo está se popularizando agora, pois, segundo o chefe de cartório Flávio de Oliveira, a divulgação está sendo feita durante este período de cadastramento biométrico. “Estamos apresentando o E-título e indicando o uso nestas eleições, apostamos nessa ideia pela praticidade que o app oferece”, conta.

De acordo com Flávio, as pessoas estão gostando da novidade, principalmente pela praticidade e por não precisar de acesso à internet para o uso. “Estamos alertando que, por ser novidade, deve-se prestar atenção antes de usar, ver a porcentagem de bateria e se o aplicativo está funcionando corretamente, para não dar nenhum problema na hora da votação. Se estiver tudo certo, não tem erro”, observa.

O software já é um dos mais baixados nas lojas online de celulares. “É só baixar pelo Apple Store ou Google Play, inserir o número do título eleitoral, nome completo, data de nascimento e nomes dos pais, assim o aplicativo identifica a pessoa e libera para o uso”, explica.

 O eleitor que tiver a biometria não precisará levar o título impresso, nem outros documentos, somente será necessário apresentar o aplicativo, que funciona como um título digital, com foto da pessoa e todos os seus dados pessoais, inclusive o local, seção e zona de votação. “Aqueles que não tiverem a biometria também podem usar, mas deverão apresentar além do app, os documentos com foto, sendo assim, apenas substituirá o título de eleitor impresso”, completa.

Além disso, o chefe de cartório conta que através do aplicativo poderá ser feito a validação de voto que registra o comparecimento do cidadão nas votações.

O título digital tem a vantagem de ser um meio mais sustentável e moderno, o que para Flávio, é uma aposta para todos os processos futuros. “Isso segue a tendência do Estado de digitalizar todos os documentos, o que facilita para o cidadão, pois é uma solução para muitos casos de pessoas que perdem o título comum ou até mesmo esquecem os documentos no dia da votação, e hoje em dia o que mais fica em nossas mãos são os celulares”, considera.