Clínica de Tênis é realizada em Santa Cruz

Thaís Balielo

Na última semana, 20 tenistas de Santa Cruz do Rio Pardo tiveram a oportunidade de aperfeiçoar suas jogadas com a ajuda do ex-tenista profissional Domingos Venâncio e do vice-presidente da Federação Paranaense de Tênis, Caio Cortela. A Clínica, como é chamada esta atividade, foi promovida pela academia Bocca Tennis.

Caio Cortela é santa-cruzense e foi aluno de Marcelo Sponchiato, o Bocca. Ele conheceu Domingos através da Confederação Brasileira de Tênis, onde atua, e fez a intermediação para a vinda dele até Santa Cruz.

Domingos foi tenista profissional e jogou nos EUA e Europa, foi técnico máster e atualmente atua como capacitador da CBT e comentarista dos canais SporTV. Ele explica que a clínica é um “aulão” dinâmico onde se busca pequenos detalhes para correção rápida e deixa ideias para correções e melhoras posteriores. “As pessoas gostam de escutar quem vem de fora. Muitas vezes falamos a mesma coisa que o professor, mas surte mais efeito”, argumenta.

Domingos conheceu o santa-cruzense Caio Cortela através do programa de capacitação da CBT. “Ele é uma dos nomes de maior importância na capacitação no país e fiquei muito contente com o convite para esta parceria”, afirma.

Caio Cortela começou sua história com o tênis na academia Bocca. “Me sinto parte deste projeto, sou muito grato por todas as oportunidades que tive aqui.

O que eu coloco em prática é o que aprendi aqui. “É muito gratificante”, afirma. Ele chegou a jogar representando uma equipe de Bauru, fez boas campanhas estaduais e nacional, mas logo se dedicou aos treinamentos. Quando escolheu cursar educação física em Londrina (PR) já tinha em mente que iria trabalhar com treinamento. “Tive oportunidade de trabalhar com o tênis em todas as suas vertentes. Fui para Portugal fazer mestrado em treinamento esportivo de crianças e jovens. Fiquei dois anos estudando e trabalhando naquele país”, conta.

Quando retornou ao Brasil, Caio entrou para a Federação do Paraná. Primeiro como diretor do infanto-juvenil e depois na área da capacitação. Ele ainda fez doutorado e passou a atuar nas universidades e com formação de treinadores. “Em 2015 participei de um programa do Comitê Olímpico e, com isso, entrei para o programa de capacitação da Confederação Brasileira de Tênis. Hoje trabalho nas Federações e clubes desenvolvendo trabalhos de capacitações”, revela.

Marcelo Sponchiato, o Bocca, ficou satisfeito com a procura pela Clínica. “A vinda de uma pessoa capacitada de fora endossa o trabalho que a gente vem fazendo. Apesar de estarmos em uma cidade pequena, é possível fazer um bom trabalho. Objetivo é mostrar o quão prazeroso é jogar tênis”, garante.