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Vacinação nos postos com datas fixas evita desperdício de doses

Publicada dia 16/11/2021 às 09:58:53

Pedro Figueira

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A aplicação da segunda dose das vacinas contra Covid-19 em Santa Cruz do Rio Pardo sofreu uma alteração recente no esquema que facilitou o atendimento. Agora as marcas dos imunizantes são aplicadas em dias fixos da semana em todas as unidades. Toda terça-feira são aplicadas doses de astrazeneca, às quartas são doses de coronavac e de pfizer às quintas-feiras. As aplicações ocorrem das 8 às 11 horas em todas as unidades de saúde.

A coordenadora da vigilância epidemiológica Ana Carolina Mariano da Silva explicou que a nova estratégia evita desperdício de doses. O horário foi reduzido apenas para a parte da manhã com o mesmo objetivo. “O frasco da coronavac, por exemplo, tem 10 doses cada. Então se abro pela manhã pode usar até 16h. Caso sobre dose aberta dá tempo de fazer busca ativa para aplicar até às 16h. Como não é agendamento, se deixasse o dia todo, poderia ocorrer de abrir um frasco de tarde, aparecer poucas pessoas e perder doses”, explica.

Até o momento já foram aplicadas em Santa Cruz 39.399 primeiras doses, 36.327 segundas doses, 978 dose única, e mais 4.524 terceiras doses. “Estamos programando abrir um dia com horário estendido para quem não pode pela manhã. Mas nunca sabemos o comportamento da população. As vezes abre e fica com a unidade ociosa e ninguém vai procurar, aí não abre reclama que não tem horário disponível”, argumenta.

Ana Carolina revela que, apesar do sistema indicar 100% de vacinados com primeira dose, os postos ainda tem recebido pessoas que não haviam tomado a primeira dose. Nos últimos 30 dias foram aplicadas 152 doses em pessoas com mais de 18 anos. “Estávamos com grande população flutuante na cidade, mas agora com exigência de vacinação por algumas empresas ou em eventos estão surgindo santa-cruzenses que não haviam tomado”, conta.

Já na faixa etária de 12 a 18 anos, a enfermeira conta que a vacinação foi um sucesso. “Ainda temos procura de pessoas que estão completando 12 anos e indo tomar a vacinação”, relata. Outra questão entre os faltosos maiores de 18 anos é a questão da população flutuante. São pessoas que não estão mais na cidade e o sistema não comunica com todo o país. “Portanto, não conseguimos saber se a pessoa já tomou. Estamos entrando em contato por telefone e dando baixa quando a pessoa informa onde tomou a segunda dose”, diz.