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Reflexo da vacinação já é percebido na idade dos internados

Publicada dia 01/05/2021 às 10:25:27

Pedro Figueira

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Thaís Balielo


A vacinação contra a Covid-19, apesar de ainda ser um número reduzido, já traz reflexos positivos em Santa Cruz do Rio Pardo. A secretária de saúde Anelise Leitão afirma que a imunização dos idosos tem mudado os números da Santa Casa. “Não temos hoje nenhuma pessoa internada acima de 79 anos. Na UTI tem uma de 77 e outra de 78. A média de internação está entre 50 e 60 anos. Então já sentimos o impacto da vacinação sim”, diz.

Entre os últimos mortos, Anelise explica que teve paciente que havia recebido apenas uma dose da vacina ou que havia recebido duas, mas não tinha passado os 20 dias para ser considerado imunizado. Esta semana teve a morte de um paciente com 81 anos que estava imunizado, o caso foi confirmado na tarde de sexta-feira, 30.

“Nós estamos intensificando a recomendação de finalizar a imunização com a segunda dose, pois alguns esquecem. Nós imprimimos a lista de segunda dose e estamos ligando para os idosos faltosos. Quem perdeu o dia da vacinação deve procurar a Unidade de Saúde do bairro ou a Secretaria de Saúde para agendar um novo dia. Não pode deixar passar”, afirma.

Até o dia 29 de abril haviam sidos vacinadas, em Santa Cruz do Rio Pardo, 8.944 pessoas com a primeira dose e outras 5.411 com a segunda dose. Vale lembrar que alguns idosos receberam a primeira dose da AstraZeneca que tem um período mais longo para receber a segunda dose.

A secretária de Saúde aproveitou para falar da importância de cuidar da saúde mental. “É preciso estimular bons pensamentos. As pessoas estão ficando afetadas pelo medo da morte, com pânico. Se está isolado em casa, pensar em fazer uma jardinagem, assistir programas leves, alimentação saudável. Não ficar assistindo só notícia de covid e de morte. As pessoas estão ficando com o psicológico muito abalado. É preciso fazer coisas produtivas para melhorar o psicológico, escutar música, ter algum lazer, e não ficar só esperando o tempo passar. É tempo das pessoas se fortalecerem. Entender que esta doença irá fazer parte do nosso dia a dia por muito tempo. Temos que aprender a conviver. Hora de união, de fé, e de estimular pensamentos positivos”, aconselha.