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Campanha conscientiza sobre o câncer de pele

Publicada dia 13/01/2023 às 19:45:32

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O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele, podendo aparecer como pintas, eczemas ou outras lesões benignas, e sua principal causa é a exposição da radiação ultravioleta de forma crônica, atingindo milhares de pacientes por ano.

Com o lema “Não espera até sentir na pele”, a campanha do Dezembro Laranja busca trazer conscientização sobre a doença - no último mês de novembro, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou as estimativas de incidência de câncer para 2023, onde é projetado que nos próximos três anos serão registrados anualmente 9 mil novos casos de câncer de pele do tipo melanoma, e mais de 220 mil casos de câncer de pele não melanoma.

Mas qual a diferença entre eles? Danna Camarinha Figueira Muniz dermatologista, distingue que o melanoma tem origem nos melanócitos, que são as células responsáveis por determinar a cor da pele; e os não melanoma – carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC) – tem origem nas células basais e escamosas.

Muitas vezes, pequenas lesões na pele são confundidas por simples pintas ou manchas comuns. Ela explica que, para conseguir diferenciá-los, o paciente pode seguir os seguintes parâmetros chamados de “ABCDE”, observando as seguintes características:  Assimetria, Borda, Cor, Dimensão e Evolução, e ressalta que Nos casos suspeitos o paciente deve procurar o médico dermatologista para uma avaliação mais minuciosa.

Sobre a prevenção, a dermatologista esclarece que é necessário evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente das 10h às 16, e proteger a pele dos efeitos da radiação através da utilização de chapéu, filtro solar, roupas de manga comprida e barracas feitas de algodão ou lona. 

O tratamento da doença varia de acordo com seu grau. Os cânceres não melanoma podem ser tratados através de procedimentos simples, como curetagem, eletrodissecção, crioterapia, terapia fotodinâmica ou cirurgia. Já para o melanoma o tratamento é sempre cirúrgico, variando conforme a extensão, agressividade e localização do tumor.