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Sessão quente teve grande debate sobre requerimentos

Publicada dia 21/09/2021 às 09:55:33

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A sessão da última segunda-feira na Câmara foi marcada por muita discussão em torno de requerimentos do vereador Juninho Souza (Republicanos). Ele alega que as vereadoras Mariana Fernandes (MDB) e Roseane Freitas (PSD) que também são servidoras municipais possuem horários incompatíveis de trabalho com a vereança. Então colocou em votação um requerimento pedindo informações sobre os horários de trabalho das duas vereadoras.

Os requerimentos foram rejeitados. A maioria dos vereadores justificaram o voto contrário alegando que o vereador pode pedir as informações diretamente na prefeitura, sem precisar de requerimento.

Para tomar posse como vereadores todos os eleitos precisam apresentar documentos que comprovem a compatibilidade de horários, o que não foi diferente das servidoras em questão. O caso é que o vereador alega que elas faltam ou saem mais cedo de seus postos para fazer atividades como vereadoras. Elas garantem que não há irregularidades.

O caso começou quando o vereador foi convocado pela comissão de Educação, Saúde e Assistência Social para comparecer a fiscalização nos postos de saúde, motivadas por uma denúncia do próprio. Convocado pela presidente da Comissão, Mariana, ele não compareceu e, sabendo que ela estaria nos postos, foi até a creche em que é monitora para fiscalizar sua ausência do trabalho. Ela justifica que saiu batendo o ponto de saída (ou seja, não receberá pelo horário) e com autorização de sua superiora.

Além disso, o vereador na mesma sessão que pede informações para apurar supostas irregularidades já apresentou outro requerimento para encaminhar o caso ao Ministério Público. Os vereadores Fernando Bitencourt (Podemos) e Paulo Pinhata (PTB) que haviam votado favoráveis aos requerimentos de informações foram contrários ao requerimento ao Ministério Público. “Preciso votar com coerência. Acredito que o pedido de informações é válido para apurar se tem algo irregular ou mesmo para mostrar que não tem, mas enviar ao MP sem ter as informações não tem sentido”, disse Fernando.

Desagravo

Na mesma sessão foi aprovada uma moção de desagravo para o professor Rogério Plina. Ele havia recebido uma moção de repúdio aprovada na última legislatura que foi baseada em uma Fake News. Os vereadores Professor Duzão (PSB) e Cristiano Miranda (PSB) apresentaram a moção para desfazer o erro do passado. O vereador Juninho Souza foi contrário, pois disse não conhecer o assunto e o vereador Paulo Pinhata se absteve de votar.