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A hora da verdade

Publicada dia 07/11/2020 às 08:22:52

Jornal Atual

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Diego Singolani


Daqui a oito dias, a população de Santa Cruz do Rio Pardo vai às urnas para decidir quem governará o município pelos próximos quatro anos. Diego da Saúde (PSD), Luciano Severo (Republicanos) e Murilo Sala (Podemos) disputarão voto a voto a preferência dos eleitores, após uma campanha atípica e cheia de restrições - por causa da pandemia -, o que, para alguns, torna qualquer prognóstico ainda mais incerto. Nesta reta final, o Atual abre espaço para que os políticos falem sobre como pretendem governar e quais são os seus principais projetos. 

Atual - Qual será a sua principal virtude na forma de governar?

Murilo Sala - “Um prefeito mais próximo do povo e descentralizador”.

Luciano Severo - “Será uma gestão honesta, transparente e participativa que vai priorizar as ações para o crescimento econômico da nossa cidade e ao mesmo tempo vai ser proativa em minimizar as desigualdades sociais da nossa população. Será uma administração firme e corajosa, mas ao mesmo tempo acolhedora e humilde, sempre disponível para ajudar a todos, principalmente as pessoas que mais precisam”.

Diego da Saúde - "Governo humanizado de resultado, com participação da população, servidores e comprometimento com a verdade".

Atual - Cite três obras ou propostas emblemáticas que representem bem o que será o seu governo.

Murilo Sala - “Melhorias na saúde (Mais médicos especialistas, postos de saúde noturno e diminuir fila de exames), geração de emprego e habitação (diminuir déficit habitacional e regularização fundiária)”.

Luciano Severo - “Implantação do novo distrito industrial  para abrigar as empresas que virão para Santa Cruz do Rio Pardo e a criação do  PAE (Programa de Atendimento Emergencial) com Frente de Trabalho Solidária para socorrer as famílias em grave situação financeira enquanto durar a pandemia. Os trabalhadores vão receber salário, cesta básica e a bolsa de qualificação, ou seja, vão  trabalhar em um período e no outro farão cursos técnicos  que ampliarão as possibilidades de encontrar um novo emprego;  Vou criar a Casa Transitória para socorrer temporariamente aquelas pessoas que estão em situação de rua; Também vou criar a Casa de Apoio em Jaú. Ela será um ponto para descanso e repouso dos  doentes com câncer e seus familiares que se dirigem aquela cidade para tratamento no Hospital Amaral Carvalho”.

Diego da Saúde – “Ampliação dos serviços de atendimento às mulheres e pessoas com deficiências buscando parcerias e investimentos; Obras de mobilidade urbana de interligação entre bairros, fomentar o Desenvolvimento Turístico, geração de empregos e valorização do comércio local; Implantar uma unidade de serviço de cidadania a população, um espaço que além de serviços, estará oferecendo cursos profissionalizantes”.

Atual - Do legado da administração que se encerra, o que você mudará imediatamente assim que chegar ao gabinete do prefeito?

Murilo Sala - “Mudaria imediatamente a falta de tratamento humanizado e a falta de transparência”.

Luciano Severo - “Vou fazer uma gestão democrática e participativa. Desde o primeiro dia de governo  vou  abrir as portas do gabinete para ouvir o povo, os servidores públicos, as associações, entidades assistenciais, e instituições representativas dos diversos segmentos. Quero tomar decisões com a sociedade para juntos construirmos uma cidade melhor para todos”.

Diego da Saúde – “Boa gestão, responsabilidade com o dinheiro público, honestidade e transparência são êxitos da atual administração que levarei comigo dentro do coração todos dias durante a nova administração. Mudança repentina não faz bem para um governo de resultado, minha proposta é dar continuidade no ótimo trabalho do Dr. Otacílio.  Naturalmente a nova administração estará inserindo projetos, programas e ações pertinentes ao bom desenvolvimento da administração, com descentralização dos projetos sociais e culturais para todos os bairros, foco em desenvolvimento turístico, pessoas com deficiência, mobilidade urbana e atendimento cada vez mais humanizado com participação das famílias santa-cruzenses, terceiro setor e entidades religiosas”.