< Voltar

Sem circo, palhaço precisa se adaptar à pandemia

Publicada dia 08/04/2021 às 14:10:50

Pedro Figueira

sem-circo-palhaco-precisa-se-adaptar-a-pandemia

Thaís Balielo


Francisco Prado, 59, mais conhecido como Palhaço Catatau chamou a atenção nas ruas de Santa Cruz do Rio Pardo, esta semana, vendendo seus “palhaços pula-pula”. Há 29 anos como palhaço no circo, está se virando como pode para levar alimento para a família.

Catatau, sua esposa, um casal de filhos e um neto viajavam com o circo para todo canto. Eles estavam em Bauru com o Circo Moscou quando a pandemia fechou tudo. Ficaram um tempo na cidade, chegaram a receber ajuda dos moradores, mas depois o circo voltou para São Paulo.

A família ficou em seu trailer no terreno do circo na capital e Catatau está rodando as cidades vendendo os palhaços artesanais feitos pela esposa para ajudar a manter o alimento na mesa enquanto as atividades do circo não podem retornar.

Ele roda as cidades de diversas regiões e volta para São Paulo para visitar a família e buscar mais produtos para vender. Antes da pandemia, sua família se apresentava com ele na parte cômica do circo.

Catatau se lembrou de um episódio interessante sobre uma passagem sua por Santa Cruz, há muitos anos, com o circo Roma. Na época que era permitido animais, o circo tinha dois elefantes. Os animais percorreram as ruas da cidade com os artistas do Circo convidando a população para ir conferir as atrações. Ele revelou que estes elefantes estão em um zoológico no Estado de Santa Catarina.