Profissões: crianças compartilham sonhos para o futuro
Conforme vão crescendo e compreendendo cada vez mais o mundo ao seu redor, as crianças começam a imitar ações de adultos. Esses gestos estão presentes em brincadeiras e fazem parte do processo de aprendizagem da criança. É logo cedo, também, que os pequenos têm contato com diferentes profissões, através do convívio com a família, comunidade e escola. Eles começam então, nas brincadeiras, a reproduzirem os ofícios de um determinado profissional, como quando brincam de médico e professor.
Nessa fase, também, eles já começam a pensar em suas futuras profissões - por mais que o universo do trabalho esteja distante de suas realidades, a pergunta “O que você quer ser quando crescer?” começa a aparecer em conversas com familiares, professor e até com os próprios amiguinhos.
O Atual conversou com uma turma de alunos do 3º ano do ensino fundamental da OAPEC sobre seus desejos de profissões sobre o futuro. Veja a seguir algumas das respostas:
Emanuele: Cantora, ginasta e médica.
Guilherme: Professor de matemática.
João Ricardo: Pintor, jogador de futebol e vendedor de sapato.
Olívia: Escritora.
Lorenzo Rafael: Desenhista e professor.
Maria Eduarda: Médica.
Sandra Saqueti, é a professora da turma. Para ela, a importância de discutir sobre o assunto com os pequenos é para que eles criem respeito pelas profissões. “Todas as profissões hoje em dia são importantes, seja ela qual for, então temos que dar oportunidade para as crianças conhecerem e saber com o que elas trabalham”, explica.
Para ela, a influência da escolha dos alunos vem de diversos lugares. “Eu gosto muito de matemática, e isso acaba influenciando-os”, conta Sandra sobre muitos alunos terem escolhido como profissão serem professores de matemática. Além disso, toda a sala gosta muito da matéria, o que gera um interesse ainda mais de seguir a profissão. “A escolha também vai das habilidades: se eles têm mais afinidade com determinada matéria, eles podem acabar seguindo determinadas profissões”, explica. A professora também acredita que a maior parque da influencia vem da casa, com a profissão que os pais exercem.
“Nós podemos incentivar as crianças a pensarem no futuro e seguirem seus sonhos dessa maneira: explicando para eles, conversando e pesquisando juntos sobre o que é cada profissão”, conta. Apesar da turminha de alunos serem novos, com as idades entre oito e nove anos, o contato com o mundo das profissões pode ajudar em suas escolhas no futuro.