Acidentes com ralos de piscina acendem alerta para cuidados

Recentemente uma adolescente de 13 anos ficou 2 minutos submersa na piscina presa pelo ralo de sucção. O vídeo em que os momentos de desespero dos familiares e amigos retirando a menina desacordada viralizou e chamou a atenção para este risco. O caso ocorreu no município de Água Branca, no Piauí.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático 5 mil pessoas se afogam todo ano no Brasil, 17 pessoas morrem afogadas todos os dias, sendo 3 delas crianças e o afogamento é a segunda causa de morte entre crianças de 1 a 9 anos.
As piscinas foram responsáveis por 1,6% de todos os casos de morte por afogamento, mas representam 53% de todos os casos com crianças entre um e nove anos.
Com o verão e o aumento do uso de piscinas, os cuidados para se evitar acidentes devem ser redobrados. O vendedor de piscinas Lucas Daniel Antônio explicou que os ralos de fundo da piscina servem para ajudam na filtragem e devem conter dispositivo de segurança.
O principal ponto é ter dois ralos para que ele libere a pressão pelo segundo ralo em caso de algo se prender nele, além disso, é preciso as tampas anti sucção, ou anti turbilhão. “A melhor forma é procurar profissional da área para ver o ralo e fazer dentro das normas para ficar seguro”, diz.
Lucas lembra que não é só o ralo que pode causar acidentes em piscinas. Ele chamou atenção para uma falha na forma de instalação de luzes. “Tem gente instalando iluminação direto em rede na piscina. No caso de dar uma descarga mata quem estiver na água. O certo é instalar com baixa amperagem”, exemplifica.
Para evitar acidentes com crianças também é essencial o cuidado com isolamento da piscina. “Existem lonas de proteção que suportam até 50 quilos, existem boias de alerta que acionam um alarme quando algo cai na água, existem redes de proteção, cercas de piscina”, diz.