Expectativa no Natal é de aumento de vendas

Com as festas de final de ano se aproximando, a expectativa do aumento nas vendas é um aceno aos comerciantes santa-cruzenses. No primeiro Natal onde a pandemia de Covid-19 pode ser considerada como mais branda, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) levanta que o feriado deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia.
Segundo a pesquisa, entre as formas de pagamento, o PIX, transação instantânea, será a segunda forma de pagamento mais usada pelos consumidores, perdendo apenas para o cartão de crédito parcelado - entre esses, a média da pretensão média é dividir as compras em 4 vezes, significando que o consumidor pagará a última prestação em abril de 2023. As principais justificativas para protelar a dívida seriam para conseguir proporcionar presentes a todos e comprar presentes melhores.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, a cidade conta com campanhas tradicionais para fomentar o comércio, como o Natal de Luzes, realizado pela Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Santa Cruz, que sorteará até 40 mil reais em vale compras.
Outro levantamento realizado pela CNDL e pelo SPC Brasil, em parceria com o Sebrae, prevê a abertura de 94,7 mil vagas temporárias no final do ano, que costumam acontecer para suprir a demanda de vendas dessa época. O número, porém, veio abaixo da projeção da pesquisa de 2021 (105.723 vagas), e também é menor que o de 2019 (103.211 vagas). Não acreditar em aumento significativo da demanda que justifique as contratações, não ter verba suficiente para contratações, e encargos trabalhistas muito altos são os principais motivos entre aqueles que não realizaram as contratações temporárias.
Para Regina Garcia, gerente do Armarinho Três Patetas, no primeiro natal pós-pandemia as possibilidades no aumento das vendas são boas, mas ainda há ressalvas. “As expectativas são sempre as melhores, porém somos conscientes que o momento não está o mais confortável. Mesmo após pandemia, estamos com outro grande problema que é a instabilidade financeira atual”.
Sobre as vagas temporárias, ela explica que já aconteceram na loja. “Estamos focados no natal e também na volta às aulas. No período do natal, muitos pais, tios e avós costumam dar material escolar de presente”, relata. Faltando quase um mês para o Natal, Regina conta que as vendas ainda não começaram, apenas a pesquisa de preço por parte dos consumidores.