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SELIC e IPCA com deflação

Publicada dia 19/08/2022 às 16:05:21

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Na última semana o Comitê de Política Econômica – COPOM, definiu novamente a elevação de 0,5% pontos percentuais da taxa básica de juros – Taxa SELIC, que estava em 13,25 % e passou para 13,75%. Vale lembrar que a politica de juros é uma das principais ferramentas para conter os impactos inflacionários. Em face aos impactos globais como a guerra na Ucrânia, questões energéticas, a inflação na zona do euro e Estados Unidos, crises de abastecimento, enfim, as dificuldades globais pós pandemia, deixam acessas as luzes de alerta.

Não obstante o fato do Brasil estar com seus índices inflacionários em queda, aumento da oferta de empregos formais e projeções animadoras do PIB, na contramão de outros países, ainda assim os riscos de inflação acima das expectativas, considerando prazos mais alongados, leva o BC a manter cautela nas políticas de juros. A ata do Copom, no entanto, informa que deverá reduzir o ritmo de altas já na próxima reunião em setembro.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, utilizado para medir a inflação, apurado pelo IBGE, mostrou uma deflação de 0,68% no mês de julho, a menor taxa da série histórica desde 1980. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IBGE está em 4,77% e nos últimos 12 meses ficou em 10,07%.

O IBGE informou que a queda dos preços dos combustíveis e da tarifa de energia elétrica, pesaram fortemente na redução dos preços e a consequente queda do IPCA. A lei complementar aprovada no congresso e sancionada no mês de junho, reduzindo o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, tiveram efeitos nos preços no mês de julho e ainda terão influência no mês de agosto.

As previsões dos analistas de mercado estão otimistas, considerando a redução da taxa Selic, tornando o crédito mais barato, além das boas notícias nos índices inflacionários, tornam as perspectivas crescimento animadoras.

Até mais.