Organize-se e saia das dívidas

Caro leitor (a),

As facilidades para compras parceladas, crediários, vendas com parcelamento em cartão de crédito e empréstimos, acarretam muitas vezes um aumento descontrolado do endividamento pessoal. Quando compramos com essas facilidades, não tirando o dinheiro do bolso, causa a sensação de que estamos adquirindo o bem sem “gastar” o dinheiro. Essa sensação nos leva a um descontrole orçamentário, acabamos gastando mais do que nossos ganhos possam suportar.

As consequências são um endividamento, um descontrole das finanças e por consequência uma insolvência. Esta situação de insolvência impacta diretamente a vida pessoal, familiar, autoestima, ocasionando depressão, sensação de impotência para solucionar os problemas.

Em recente pesquisa Datafolha, publicada no O Globo, 40% dos brasileiros se dizem em “estresse financeiro”, na outra ponta, apenas 19% se dizem sem estresse financeiro.

E o que é exatamente “estresse financeiro”?

É a situação de insegurança e instabilidade financeiras, exemplos disso estão na impossibilidade de guardar dinheiro ou pagar contas e quitar dívidas.

Mesmo os 41% restantes manifestam sua insegurança, pois as receitas, segundo dados da mesma pesquisa, são menores que as necessárias para pagamento das despesas e saldar dívidas.

É preciso nesse momento manter a tranquilidade e buscar ajuda, quando for necessário, para as melhores soluções.

Sempre há uma saída.

Paciência, determinação, objetividade e disciplina, ajudaram a encontrar uma saída.

O primeiro passo para buscar as saídas e relacionar as dívidas, fazer um orçamento das despesas, cortar os gastos desnecessários e assim adequar as despesas com as receitas.

As instituições financeiras estão sempre dispostas a realizar uma negociação, o objetivo das instituições é receber os valores emprestados. Relacione as dívidas por valores e juros, comece negociando aquelas com valores menores e juros maiores, sempre em uma negociação é necessário analisar exatamente o que é proposto e se isso será a solução, dentro da capacidade de pagamento.

Até mais.