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Faz parte

Publicada dia 03/10/2024 às 10:56:12

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Alguém certa feita disse: ”É uma verdadeira insanidade odiar todas as rosas porque fostes arranhado por um espinho”.

De fato, percebemos na jornada da vida que nem todos os dias são iguais, aliás, seria bem tedioso se o fossem.

Haverá dias que o sol vai nos trazer alegria após uma temporada de chuvas intensas, em contra partida, haverá dias que desejaremos a chuva após um período intenso de sequidão.

Haverá dias em que o dia não terminará em celebração ou poesia por conta dos desafios que este dia trouxe e seus respectivos desdobramentos, nem uma boa música nos trará refrigério nesses dias, somente o desejo de que o sono logo chegue e esse dia termine rapidamente, com a esperança que no dia seguinte as coisas irão melhorar.

Haverá dias em que a contemplação aparentemente tirou férias, pois na viagem marcada, a última coisa que desejaremos será observar a natureza e sua beleza ao longo do percurso, o que realmente desejaremos será chegar logo ao destino.

Haverá dias em que o café terá que ser rápido pela manhã, pois as demandas não descansam e precisam ser resolvidas para que o acúmulo de desafios não nos prenda por mais tempo que desejamos ficar.

Haverá dias que nos entristeceremos, pois aquele hábito de ler um bom livro, ou bater aquele papo agradável terá que ser adiado, pois nesses dias o acúmulo de demandas nos assaltará tirando, ainda que momentaneamente, essas atividades que nos trazem refrigério a alma.

Haverá dias de choro e arrependimento, porém a vida sempre remodela. Também haverá dias de celebração e muitas gargalhadas.

Nesses dias de grandes desafios jamais perca a esperança e o hábito de abraçar quem te ama. Beije, cuide e valorize, pois isso cada vez mais se torna raro.

Nesses dias, faça sempre uma pausa, ainda que rápida e jamais se esqueça de que sempre é tempo de fazer o bem.

Como disse o sábio em Eclesiastes capitulo 3:1-8.

“Há um momento certo para tudo, um tempo para cada atividade debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher.
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de construir.
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de se entristecer, e tempo de dançar.

 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar, e tempo de se afastar.
Tempo de procurar, e tempo de deixar de buscar; tempo de guardar, e tempo de jogar fora.
Tempo de rasgar, e tempo de remendar; tempo de calar, e tempo de falar.
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz”.