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Mortes por causas respiratórias caem 30% em Santa Cruz em 2020

Publicada dia 29/07/2020 às 10:33:48

Ilustração

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Diego Singolani


Nos primeiros sete meses de 2020, mesmo enfrentando dentro deste período a pandemia do novo coronavírus, que já vitimou mais de 80 mil pessoas no Brasil, Santa Cruz do Rio Pardo registrou uma queda de quase 28% no número absoluto de óbitos. Considerando apenas as mortes por causas respiratórias, a diminuição é ainda mais expressiva, superando os 30%. Todas as causas de óbito tiveram queda este ano em relação a 2019, exceção da insuficiência respiratória, com 3 mortes a mais, além dos dois falecimentos já confirmados por Covid-19. Os dados são de um levantamento feito pelo Atual com base no portal de transparência do Registro Civil, um site de livre acesso mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN) que reúne informações e estatísticas sobre nascimentos, casamentos e óbitos de todo o país.

Em 2020, do dia 1º de janeiro ao dia 23 de julho, Santa Cruz do Rio Pardo registrou 21 mortes por insuficiência respiratória, 21 de pneumonia, 11 de septicemia (infecção generalizada), 1 de síndrome respiratória aguda grave (srag) e 2 por Covid. Houve ainda 105 óbitos por outras causas. O total é de 161 mortes no ano de acordo com o portal da transparência de registros civis em consulta realizada no dia 23 de julho às 15h36.

No mesmo período do ano passado, foram 18 mortes por insuficiência respiratória, 31 de pneumonia, 24 de septicemia e nenhuma de síndrome respiratória aguda grave (srag). Óbitos por outras causas somaram 131. O total de mortes em Santa Cruz entre janeiro e julho de 2019 foi de 204, ou seja, 26,7% a mais do que este ano. Considerando apenas as mortes por doenças respiratórias, Santa Cruz registrou 56 óbitos até aqui em 2020, contra 73 no mesmo período do ano passado, o que aponta uma queda de 30,3%.

As morte decorrentes de problemas cardiovasculares também apresentam queda entre janeiro e julho. Em 2019, foram 23 óbitos por AVC, 15 de infarto e 17 de causas cardiovasculares inespecíficas. Já em 2020, foram 18 óbitos por AVC, 9 de infarto e 17 de causas cardiovasculares inespecíficas.