Comum entre animais, raiva também pode infectar humanos
Giovana Dal Posso
No dia 28 de setembro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Raiva. A transmissão da raiva acontece quando os vírus existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura. Apesar de poucos registros no Brasil nos últimos anos, 45 notificações entre 2010 a 2022, a doença não tem cura, e sua única forma de prevenção é a vacinação dos animais.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, o Pro-Bem realizou durante 2023 campanhas para vacinar gatos e cachorros. Segundo Márcia Gaspar, que faz parte do projeto, a Vacinação Antirrábica teve início no dia 27 de março: “Na época, foram vacinados 353 animais entre os bairros Divinéia, Bom Jardim e Maristela. Por serem bairros pequenos optamos por fazer a vacinação porta a porta, diferente dos Parque das Nações, onde montamos um ponto na escola Frei Maria Lorenzetti, para fazer as pessoas estarem levando os animais para a vacinação. Neste dia foram vacinados 266 animais”, explica. No total, já foram vacinados 619 animais entre cães e gatos.
Ela também explica que, para vacinar seus animais, os tutores devem levá-los ao ponto de vacinação mais próximo de sua residência. “Lembrando que os gatos devem estar dentro das caixas de transporte e os cães com guias. Cães de porte grande, além das guias devem usar focinheiras”, complementa.
A vacina antirrábica é obrigatória, por lei, para cães e gatos, conforme o Decreto Estadual N. 25.198, de 7 de Dezembro de 1955. De acordo com as diretrizes de vacinação, cães e gatos podem iniciar a primeira dose de vacina antirrábica a partir de 12 semanas de idade e reforço anual.
Por fim, Marcia alerta os tutores para sinais da raiva nos animais que devem gerar alerta: “Os principais sintomas são agitação e agressividade. O cão tende a morder objetos, por ter dificuldade para engolir, o pet começa a babar bastante, espumando pela boca”.