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Vereador santa-cruzense participa da posse presidencial

Publicada dia 19/01/2023 às 13:06:23

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Giovana Dal Posso


Assim como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a posse de um presidente no Brasil é algo que acontece uma vez a cada quatro anos e sempre é um momento histórico. Dessa vez, Luiz Inácio Lula da Silva retorna a subir a rampa do Palácio do Planalto pela terceira vez, 20 anos depois de ter se tornado presidente em seu primeiro mandato. Muitas pessoas não deixaram de perder esse momento e um deles foi Carlos Eduardo, vereador e professor santa-cruzense mais conhecido como Duzão.

 

Em entrevista ao Atual, ele conta que passou por uma longa e cansativa viagem de ônibus, com cerca de 17 horas para ir até o local, que estava extremamente lotado, com clima quente e seco. Mesmo com isso, ele disse que ainda valeu a pena.

 

“Era um clima de paz. Era totalmente harmonioso o ambiente, as pessoas que passavam de carro acenavam e faziam o ‘L’ de Lula. Você poderia andar tranquilamente por Brasília, pois se via policial para todos os lados, com um esquema de segurança fortíssimo”, conta. “Não houve nenhum tipo de manifestação contrária”.

 

Quando questionado se ele chegou de fato a ver o presidente, por conta do grande nível de pessoas, ele afirma que sim. “Eu vi o Lula em cima do carro. Ele, a Janja, a Lu Alckmin e o Alckmin, perto da Catedral Metropolitana”. Como de costume, o presidente desfilou em carro aberto no tradicional Rolls-Royce Silver Wraith, fabricado em 1952, da Catedral de Brasília até o Congresso Nacional. 

 

Sobre a viagem, ele conta que foi junto de uma caravana regional que saiu de Ourinhos com um total de três ônibus. Eles saíram do local no dia 31 de dezembro, e chegaram à capital do país por volta das 9 horas da manhã do dia 1º de janeiro, data em que a cerimônia de posse ocorreu. “Ficamos até às onze horas da noite lá, passamos o dia de ano novo na posse, assistimos aos shows, e chegamos em Santa Cruz do dia 02, por volta das cinco horas da tarde”, relata.

 

“Independentemente de ser político ou não, acho que estar na cerimônia de posse é um ato simbólico de você apoiar a democracia no país. Não é sobre apoiar o Lula mais, acho que muitas pessoas ao longo desse processo todo de eleição até tinham certos problemas em votar no Lula pra evitar uma barbárie. Muita gente uniu forças para que a democracia pudesse ser mantida, e o Lula nesse momento histórico simbolizou a união para a democracia, a união das divergências ideológicas, para que a democracia saia fortalecida, e de fato saiu”, finaliza.