Projeto de inclusão ensina Libras para alunos na Escola Durvalina

A data 3 de dezembro comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, tendo como objetivo a conscientização para a igualdade de oportunidade a todos os cidadãos. Cada vez mais, são discutidos em todas as esferas maneiras de ampliar a inclusão social de pessoas com deficiência na sociedade. Na Escola Estadual “Durvalina Teixeira da Fonseca”, uma sala de pequenos alunos dá um verdadeiro exemplo da importância dessa prática.
As gêmeas Manuela e Gabriela Canassa Mendonça são deficientes auditivas, e contam com a ajuda da professora interlocutora de libras Liliane Deluca para frequentar as aulas. Débora Nogueira, professora responsável pela turma, conta que as profissionais começaram a perceber o interesse dos alunos por aprender libras. No mês de setembro, onde há muitas comemorações para a comunidade das pessoas deficientes auditiva, surgiu então um projeto para ensinar a linguagem de sinais aos pequenos.
No começo, o projeto deveria durar apenas no mês de setembro, mas a motivação e animação das crianças fez com que esse fosse realizado até o final do ano, durante as sextas-feiras. Débora conta que atualmente todos os alunos da sala já sabem o básico de libras. “Eles esperam ansiosos, até treinam em casa. A escola sempre nos apoiou neste projeto que é incrível, ver a grandeza de amor que existe nele”, conta.
Liliane explica que no começo, foram ensinados aos alunos as letras do alfabeto e numerais, seguido de cumprimentos e outras atividades: “Foram desenvolvidas atividades de conversação em Libras, interpretação de poema, música e também ensinando as cores, sempre de forma dinâmica e natural, promovendo assim um aprendizado de maneira lúdica”.
Mayara Canassa, mãe das alunas, conta que no começo relutou um pouco com o projeto. “No começo eu não aceitava muito o projeto de libras porque fiquei com medo delas pararem de falar e se comunicarem só em libras. Mas depois de muita conversa com todos na escola elas me acalmaram e foi a melhor coisa”, relata. “A escola Durvalina teve um acolhimento com elas que nenhuma outra teve até hoje, a inclusão saiu do ‘papel’, elas estão indo muito bem na escola”, comemora.