Professora aguarda quarta gravidez consecutiva “Nasci para ser mãe”

Cássia Peres
Mãe de três filhos e mais uma que virá em breve, Bianca Menoni de Souza Vieira Vidor, 28, confessa ser fascinada por cada etapa da maternidade. A santa-cruzense conta que optou por se afastar das salas de aula quando a primeira filha nasceu, assim, pôde se dedicar ao desenvolvimento da primogênita. Hoje, Maria Fernanda, de quatro anos de idade, divide o colo da mãe e do pai Hugo Mello Vidor com os irmãos: Augusto, de dois anos, Helena, de um ano e Heloísa, com oito meses de gestação.
Bianca estende a paixão pela maternidade para além da vida pessoal. Atualmente, a cristã trabalha de forma autônoma como consultora em amamentação. “Tive dificuldades para amamentar na minha terceira gestação e, logo, descobri que a situação é muito comum entre as mulheres. Estudei profundamente sobre o assunto e fiz uma transição de carreira temporária”, explica. A mãe complementa que pretende voltar à pedagogia no futuro. “Ser professora demanda uma carga horária pesada. Por isso, por enquanto, quero estar presente com meus filhos e ajudar as outras mamães a passarem por essa fase com tranquilidade”, enfatiza.
Para a educadora, a gestação é uma experiência extraordinária. “A cada gravidez se aprende algo diferente e você amadurece durante o processo”, destaca. Além disso, Bianca considera que é mais difícil criar um único filho do que dois ou mais. “O primeiro é um novo papel que a mulher assume. É como se fosse um ‘despertar’ da mãe, já que é tudo muito intenso”, pontua. Após a adaptação do puerpério, a professora enfatiza que as coisas vão voltando ao normal. Assim, na próxima gravidez - e a depender de cada caso -, a maternidade tende a ser mais equilibrada.
Quando questionada sobre ter mais crianças no futuro, Bianca complementa com uma resposta confiante. “Sou aberta à vida e Deus escreve a minha história. Entregamos nas mãos dele e de Nossa Senhora e torcemos para que, se há de vir, venha com saúde”, afirma. A genitora já tinha o desejo de ter uma família própria desde a adolescência. “Acredito que esse seja o sonho de Deus para minha vida”, salienta.
Bianca morou com os avós até os nove anos de idade na Vila Fabiano até os pais adquirirem casa própria no Jardim Planalto. Quanto à formação, estudou nas escolas Pingo de Gente, Maria José Rios, Zilda Comegno Monti e Leônidas do Amaral Vieira. Hoje, graduada em pedagogia pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos (Unifio), a pedagoga afirma que aplica os conhecimentos da educação no lar, com os próprios filhos, em atividades e brincadeiras para estimular a cognição.
Brincadeiras lúdicas
Antes de apresentar os jogos, Bianca reforça a importância da educação. “Nós, enquanto pais, temos que entender que a ética, os valores e a moral iniciam no processo de educação dentro de casa. É preciso de um trabalho conjunto entre a escola, que tem função acadêmica, e os pais, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento emocional infantil ao orientar e ajudar os filhos diante dos desafios”, sublinha.
De acordo com a pedagoga, para estimular a curiosidade e divertir a criança, o indicado é usar a abordagem lúdica. “Se formos trabalhar a quantidade, podemos brincar de amarelinha. Para as letras, podemos usar recortes e pintura, por exemplo”, pontua. Com os bebês, Bianca sugere explorar a parte sensorial através de texturas. “Podemos usar materiais que todos têm”, comenta. Massinha de farinha de trigo ou amido de milho, esponja de aço, esponja de cozinha, estruturas de gel, lixa de unha, entre outros objetos servem como amostras para a criança.
Outra vantagem das atividades, de acordo com a pedagoga, está na maior proximidade dos pais com a criança. Segundo a entrevistada, é possível fortalecer os laços de confiança e proporcionar momentos memoráveis durante a infância. Essas lembranças são, inclusive, contempladas na vida adulta.