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Jovem inova e utiliza drone para fazer propaganda de empresas em Santa Cruz

Publicada dia 16/02/2018 às 13:05:55

Carol Leme

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Apesar de já serem amplamente conhecidos, os drones ainda chamam muita atenção por onde passam, basta um deles estar voando em uma rua movimentada para parar o trânsito. O mesmo aconteceu com o avião do Circo Portugal, que passou pela cidade há alguns meses ecoando pelo céu a propaganda dos espetáculos. Foi observando este tipo diferente de propaganda que o jovem João Lucas Martins, 22, teve uma ideia: utilizar um drone para fazer divulgação para empresas da cidade. “Eu nunca tinha pilotado um, mas, mesmo assim, comprei um modelo ideal para o que precisaria e treinei por um tempo, vendo também como poderia adaptá-lo para as propagandas”, explica. Ele conta que o drone custou R$ 2,5 mil e que a bateria é recarregável, durando 25 minutos de uso.

Após muito testar, por fim, João Lucas decidiu que a melhor forma de fazer a propaganda seria em uma folha A4, já que o aparelho precisa de estabilidade no alto. A folha é presa com fita em uma vareta, embaixo do drone. “Tentei com um cartaz maior, mas ele rasgou rapidamente”, conta. Para iniciar o negócio, o jovem pediu a opinião de parentes e amigos, que aprovaram a ideia e viram um potencial de sucesso. E, de fato, tem aparecido clientes interessados em sua empresa de mídia aérea, como ele chama. “É legal levá-lo em eventos ou locais que tem público, como a Feira da Lua. Costumo pôr o nome e telefone da empresa de um lado e algum serviço oferecido no outro, pois as pessoas ficam olhando o drone se movimentar e virar para os lados”, detalha.

 Neste caso, um cuidado a ser tomado é com a altura do drone, que não deve ficar menos do que a quatro metros do chão, devido ao risco de suas hélices, que podem machucar. “Também não desço ele perto das pessoas, fico controlando de longe e trago na hora de descê-lo, pois, principalmente as crianças gostam e correm para tentar pegá-lo”, informa.

Apesar de trabalhar como auxiliar de veterinário, João Lucas já atua na área de marketing há pelo menos seis anos, quando, ainda adolescente, encontrou uma oportunidade de negócio no Facebook. Ele criou um grupo chamado Mercadão Santa Cruz, que hoje tem mais de 65 mil membros e o Mercadão Ourinhos, com 27 mil pessoas, que utilizam a plataforma para vender e comprar produtos. “Os cidadãos podem anunciar o que quiserem, porém, as empresas que querem destaque ou vender produtos e serviços, têm que pagar o anúncio”, revela.