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Ingredientes direto da horta são diferenciais em produtos de santa-cruzense

Publicada dia 22/03/2021 às 14:08:21

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Thaís Balielo


A psicóloga Natália Dias de Campos, 23, teve a ideia de um novo negócio familiar durante a pandemia. Residente na área rural e com estufa de tomate na propriedade dos pais, resolveu utilizar os ingredientes para fazer tomate seco e molho de tomate e então surgiu os produtos “Da Horta”.

“Desde a minha infância sempre morei no sítio e meus pais tiveram estufas com plantações de tomates. Tenho muitas lembranças de brincadeiras com os tomates que sobravam”, conta.

Nos últimos cinco anos, Natália dedicou seu tempo para a faculdade de psicologia e os estágios. Com a pandemia da Covid-19 e o isolamento social, com mais tempo em casa, lembrou-se da receita que a mãe sempre fez para a família: o tomate seco e o molho de tomate.

“Nunca tínhamos pensado em vender esses produtos, e não sabíamos direito como chegar aos clientes. Então, resolvemos criar uma página no Instagram e já na primeira semana tivemos um grande número de pedidos. Desde este dia todas às sextas-feiras levamos os produtos Da Horta para os nossos clientes em Santa Cruz e em algumas sextas-feiras do mês para nossos clientes de Ourinhos também”, relata.

Depois de um tempo, com o sucesso dos produtos de tomate, também começaram a produzir antepasto de berinjela. “Ainda não temos nenhum produto novo definido, mas já testamos algumas receitas e logo teremos novidades por aí”, revela.

O novo negócio acabou envolvendo toda a família. Natália e sua mãe cuidam da produção das receitas e embalagem e o pai e irmã cuidam das entregas. Mas quando os pedidos são muitos todos acabam entrando na cozinha.

“Percebi que o uso das redes sociais foi um grande diferencial para nossos produtos, principalmente porque conseguimos mostrar todo o processo de produção, desde a plantação no sítio da minha família, até a embalagem, que vemos também como um diferencial. Os clientes gostam bastante, pois percebem que cada produto foi embalado com carinho”, afirma.

A maioria dos clientes são consumidores finais, que compram para comer em casa com petiscos, acompanhados de torradas, queijos e embutidos. “Temos também, clientes que consomem o tomate seco em receitas como risotos, saladas, pizzas, pastéis e outros tipos de massa, mas também vendemos para estabelecimentos que criam suas próprias receitas, como no caso, do Café e Cia, que tem no cardápio um pão de queijo recheado com tomate seco, rúcula e Catupiry”, revela.