Em campeonato, Rafael se tornou campeão brasileiro de Kickboxing

Giovana Dal Posso

Atleta santa-cruzense Rafael Damasceno, conquistou o título de campeão brasileiro de Kickboxing, no começo de maio, em uma competição realizada na cidade de São Miguel do Iguaçu, no Paraná. A vitória garantiu para ele uma vaga para disputar o campeonato sul-americano de Kickboxing pela International Sport Kickboxing Association (IKSA). Cerca de 300 atletas passaram pelo evento, totalizando 100 lutas, em diversas categorias, durante os dois dias de evento.

“Só pelo fato de estar entre os melhores do Brasil disputando o título de campeão Brasileiro pela Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKBT), já seria uma grande experiência para levar para vida toda”, conta Rafael sobre sua experiência no evento. Ele lutou nas regras de K1, que defini fatores como a medida do ringue e objetivos. O campeonato Sul-americano, ainda não tem data ou local definido, pois depende do cronograma da ISKA. “Estamos torcendo para ser no Brasil assim outros países vêm até nós, pois o gasto para ir para fora é muito alto”.

O santa-cruzense defendeu a equipe do CTB (Centro Treinamento Boinha), e a Academia Round Fit em Ipaussu. Ambas levarão mais atletas para a competição, e voltaram para a casa com medalhas e cinturões. “Era um título que faltava e que são para poucos, a CTB foi destaque do evento, trouxemos nove medalhas de ouro, seis de prata e dos quatro cinturões que estavam em jogo trouxemos três, isso mostra nossa força”, explica. A Equipe é liderada pelo Mestre Luciano Lopes (Boinha), da cidade de Piraju, que possui vários títulos nacionais e internacionais, sendo reconhecido mundialmente.

“Estou no Kickboxing e Muay Thai há 16 anos, desde 2007. Sempre gostei de esportes de combate, quando criança comecei na Capoeira, depois migrei para esses que pratico atualmente”, relata Rafael sobre sua história com o esporte.

Hoje faço a minha preparação física e dos meus atletas em Ipaussu e em Santa Cruz do Rio Pardo, e a preparação técnica em Piraju com Mestre Luciano no qual defendo a Bandeira (CTB) a mais de uma década. Poucos sabem o quão somos exigidos fisicamente e psicologicamente, nossas lutas maiores são fora dos ringues, matamos um leão por dia, mas essa é a vida que escolhemos e sabemos o preço a ser pago, no final é muito gratificante ver que o trabalho foi bem feito e estamos colhendo os frutos.