Em oito meses, Santa Cruz arrecadou R$ 35 milhões e meio em impostos
Giovana Dal Posso
De janeiro a setembro, os santa-cruzenses já desembolsaram mais de 35 milhões de reais em impostos, totalizando exatamente R$ 35.142.970,53 em tributos municipais. Esses números foram divulgados pelo Impostômetro, um serviço fornecido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que monitora em tempo real a arrecadação de taxas. Em cidades, o montante apresentado refere-se exclusivamente à arrecadação de tributos municipais.
Comparando, nesse mesmo período no ano de 2023, o município havia arrecadado um total de R$29.557.721,71, o que significa um aumento de quase R$ 5 milhões - maior do que o aumento dos últimos anos. Segundo o último censo do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem 46.442, ou seja, cada santa-cruzense já pagou cerca de 636 reais em impostos neste ano.
Segundo Marcel Pilati, contador, os municípios têm competência para instituir três impostos: o imposto sobre a propriedade predial territorial urbana – IPTU; o imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI; e o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).
Sobre aumento maior do que a média de impostos municipais arrecadados em 2024, Marcel comenta: “Santa Cruz tem uma área rural muito grande e são propriedades muito valiosas, ocorrem transações de compra e venda, ou transferindo o imóvel para holding, que acaba tendo mudança na média de arrecadação. Houve também aumento do IPTU por correção e zoneamento, assim aumentando em 2024”.
Já sobre fatores que fazem a arrecadação cair, o contador explica que a influência vem da economia do país e do clima.
Por último, Marcel explica: Por que todo ano a arrecadação de impostos aumenta? “Todo ano aumenta, pois temos no nosso país a inflação, que seria a perda de valor do dinheiro. Os salários e as mercadorias, sobem, imóveis tem correção de valores, e assim acaba tendo um aumento ‘não real’, pois o município também tem aumento dos contratos e salários. Da mesma forma que aumenta a arrecadação, aumenta as despesas. Se não tiver um orçamento prevendo crises no cenário estadual e municipal, pode comprometer a saúde financeira do município”.