Artesã cria marca para itens de crochê com malha
Alice Eduarda Silva Cordeiro, 24, aprendeu a crochetar na escola ainda aos 10 anos. Apesar de sempre fazer itens para uso pessoal, para amigos e familiares não pensava que isso poderia ser sua fonte de renda. Com o nascimento de sua filha Laura, há quase um ano, também nasceu sua marca e a artesã tomou a frente.
Ela conta que o trabalho ainda é uma renda extra para a família, mas que o grande atrativo foi possibilitar trabalhar dentro de casa e ficar junto da filha. “O crochê entrou como alternativa para trabalhar em casa e ter liberdade no meu maternar”, diz.
Alice trabalha com fio de malha residual, ou seja, os resíduos das fábricas têxteis. É uma forma de reutilizar o fio e criar inúmeras coisas, desde utensílios até acessórios. “A marca foi criada com essa intenção, apoiar a causa ambiental, trazer renda para minha casa, e me deixar mais próxima da Laura”, argumenta.
Ela conta que é possível fazer muitas coisas com o fio de malha como tapetes, sousplat, cestos, capas de almofadas, kits de higiene de maternidade, mandalas, bolsas entre outros. Sua clientela maior ainda é feminina com a venda de bolsas e kits higiene.
Além dos produtos clássicos que possuem ‘receitas’ para a confecção em crochê, Alice gosta de criar. “Às vezes a cliente pede algo específico, então vou pesquisando, vendo vídeos e adapto à minha maneira. Quando vejo alguma tendência procuro inspirações e crio. Tenho um catálogo autoral em constante expansão”, revela.
A artesã explicou que o crochê em fio de malha é chamado de crochê moderno, por ser algo mais atual. “É um negócio recente né, tanto a minha marca quanto coisas feitas em fio de malha. Hoje em dia ainda não é a renda principal, mas trabalho para ser, procuro cliente, estou me planejando para ir à feira local e creio que com o tempo se tornará um negócio com uma renda maior”, argumenta.
Atualmente ela trabalha a pronta entrega e sob encomenda. Alice disse utilizar muito o Instagram e o Pinterest como ferramentas de divulgação e vendas. Antes de se tornar artesã ela trabalhava no comércio como vendedora.