Reservas de emergência

Olá caro leitor (a),

Ter uma vida financeira equilibrada é muito importante para o bem-estar pessoal e familiar.

Vários fatores impactam para o equilíbrio financeiro pessoal, alguns que, infelizmente não dependem da vontade pessoal, como o desemprego e problemas de saúde. Porém, outros estão diretamente ligados as atitudes e padrões comportamentais, a falta de controle das despesas, inexistência de um planejamento, auto sabotagem, enfim, uma falta de disciplina financeira.

Para iniciarmos um planejamento financeiro familiar, precisamos saber exatamente os valores das receitas e as despesas. As despesas devem ser separadas em despesas fixas e variáveis, onde as despesas fixas são aquelas necessárias para a “sobrevivência” como exemplo, moradia e alimentação. Já as despesas variáveis são aquelas que podem ser postergadas para outro momento.

Considerando as receitas e as despesas é possível então enquadrar o orçamento dentro da realidade. O passo seguinte é destinar parte dos recursos para os investimentos e a formação da reserva de emergência.

Como o próprio nome diz, é para a formação de uma reserva que será utilizada em caso emergencial como o desemprego, gastos inesperados com saúde e outros. A reserva deve ser composta levando-se em consideração os gastos fixos, ou seja, aqueles necessários para a manutenção básica.

Como sugestão para a reserva de emergência podemos definir o valor entre 6 a 10 vezes os valores dos gastos fixos, que em caso de desemprego, por exemplo, a reserva poderá suprir às necessidades básicas pelo período até a recolocação no mercado.

Os valores que serão separados para a formação da reserva, devem ser investidos em aplicações que tenham liquidez, que possam ser resgatadas em caso de necessidade.

Estabeleça seu planejamento, organize suas despesas, forme sua reserva emergencial, isso levará a um equilíbrio e tranquilidade financeira.

Até mais.