Jingles de Santa Cruz e Espírito Santo trazem ritmos do nordeste

Giovana Dal Posso

Os jingles são uma parte muito forte em toda campanha eleitoral, inclusive no interior - por isso, o Atual realizou uma análise de cada uma das músicas dos candidatos de Santa Cruz e Espírito Santo do Turvo.

Com a facilidade da internet e das redes sociais, além dos jingles próprios há uma vasta gama de opções “genéricas” que podem ser utilizadas nas campanhas. Para esta matéria, porém, o jornal priorizou os jingles que citam o nome dos candidatos.

Santa Cruz do Rio Pardo

Diego Singolani (PSD), candidato à reeleição, apostou em um arrocha, com a letra parecida ao seu jingle nas eleições de 2020. Neste, ele aposta em uma letra chiclete, afirmando diversas vezes o número do candidato e “não andar para trás”. Com uma melodia mais lenta, Diego apostou também em um sertanejo, com uma letra mais trabalhada, que aposta no emocional. Em suas redes sociais, porém, o candidato usou até o momento apenas o jingle “55”.

Já Otacílio Assis (PL), apresentou três jingles de forró, cada um abrangendo um tema. As músicas, que não variam no ritmo, tratam por exemplo, sobre as realizações de suas gestões passadas. Neste caso, buscando barrar a reeleição do adversário, se utiliza frases como “não dá pra errar de novo, mas dá pra consertar”. Médico, um de seus jingles é focado apenas no tema de saúde. 

Espiríto Santo do Turvo

O jingle de Gilbertinho (PSD) enfatiza o fato do candidato ser jovem até no ritmo escolhido, forró universitário. Com uma letra simples, ela faz alegoria sobre o fato do mesmo ser apoiado pelo atual prefeito, Afonso,  em momentos onde cita: “fazer mais e continuar”.

Com um xote, Pacheco (MDB), que já foi prefeito do município em administrações passadas, segue a mesma linha de Otacílio e usa isso como argumento de autoridade em seu jingle, como por exemplo no trecho “por isso vamos em frente com quem trabalha e conhece”.