Taninoplastia é opção para alisamento e hidratação sem danos
Carol Leme

Escova progressiva, definitiva, relaxamentos, muitas são as opções atuais para alisar o cabelo. Mas, notando que os fios vão se desgastando ao longo dos processos, muitas mulheres têm procurado por tratamentos menos invasivos, que, atuem principalmente, no alisamento por meio da nutrição capilar.
Nesta busca, um tratamento que vem ganhando muito destaque é a Taninoplastia, um nome patenteado pela Salvatore Cosméticos, que atua tanto no alisamento, quando no fortalecimento e hidratação dos fios. A cabeleireira Sirlene Sarah aplica a técnica em Santa Cruz e conta que, de fato, o brilho nas madeixas ao fim do processo chama muita atenção e traz cada vez mais adeptas. “Seu mecanismo de ação não impermeabiliza, nem desestrutura a fibra, permitindo assim a recepção de nutrientes e hidratantes, mantendo a vitalidade, força e brilho natural dos cabelos. E daí, no processo de finalização é garantido o efeito liso”, explica.
Os taninos são polifenóis de origem vegetal obtidos especificamente da casca da uva macerada, da castanheira e do carvalho, usados medicinalmente para acelerar a cura de certas doenças graças às suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. No entanto, foi descoberto que os taninos são muito bons em matéria capilar, pois penetram até ao interior das moléculas do cabelo conseguindo reestruturá-lo completamente. Por isso, a Taninoplastia atua desde as células que compõem o cabelo criando uma camada protetora que permite deixá-lo bem mais manejável, liso e saudável. “Ele revitaliza e fortalece os fios de maneira inteiriça, resgata a hidratação, a saúde e a integridade dos fios, além de ser ter ação antisséptica, bactericida, cicatrizante, anti-inflamatória, adstringente e antioxidante”, completa Sirlene.
A profissional conta que o resultado é satisfatório em todos os tipos de cabelo, porém alguns necessitam de mais atenção na aplicação. “Os loiros também inspiram cuidados, pois não podemos trabalhar em altas temperaturas para não haver quebra dos fios”, alerta. Segundo Sirlene, a durabilidade do produto varia de dois a seis meses, e, os fatores que fazem aumentar ou diminuir a durabilidade de qualquer alisamento em ordem de importância são: aplicação correta, genética, manutenção, quantidade de lavagens e região. “Além disso, onde o tanino é aplicado duas vezes ou mais com o fim de alisar, o cabelo não volta a cachear. Contudo, é caracterizado como semipermanente, pois sempre haverá cabelos novos que precisarão receber o produto para que se tenha o resultado completo”, detalha.
Após passar pelo procedimento é indicado que se use linhas com pH ácido e ricas em tratamento para manter o efeito e o uso do secador é aprovado para alinhar os fios, já as pranchas são desaconselhadas, por serem dispensáveis após o alisamento.
Pelo tanino ser um antioxidante natural antisséptico, cicatrizante e adstringente, não é comum ocasionar alergia no couro cabeludo e pele, no entanto, pelo fato de o produto ser natural não quer dizer que alguma pessoa não possa ter alergia a algum componente da fórmula. “Por isso é imprescindível que o profissional técnico realize os devidos testes de compatibilidade e resistência da fibra assim como os testes de toque para que identifique qualquer sensibilidade da cliente”.
A jovem Letícia Garcia, 22, fez a Taninoplastia já realizou o processo duas vezes e aprovou oo resultado para seu cabelo, que tem bastante volume. “Eu fazia progressiva, mas não gostava dos componentes, já que meu cabelo não tem química. A Taninoplastia dura bastante e fica mais natural, com os fios alinhados”, declara.