Bolão da loteria no final do ano é tradição entre amigas
Com a proximidade do final do ano, os bolões de loteria se tornam uma tradição repleta de esperanças e sonhos de começar o próximo ciclo com uma vida transformada. Rosa Ribeiro, professora de hidroginástica do Icaiçara Clube, compartilhou sua experiência com o bolão da Mega da Virada. Ela participa da aposta há uma década com um grupo de amigas.
“Acredito que faz uns 10 anos que participamos. Sempre participamos apenas da Mega da Virada,” revelou Rosa. O grupo é composto por 17 amigas, mas neste ano, 16 delas decidiram entrar no bolão. “Uma delas não participa por questões religiosas, e outra, infelizmente, está se cuidando de uma doença. Mesmo assim, a filha dela, continua presente nos encontros do grupo,” acrescenta Rosa.
Os números da sorte são escolhidos de forma aleatória na própria lotérica. “Sorte é sorte,” diz Rosa. Apesar de nunca terem ganhado nenhum prêmio, o entusiasmo permanece intacto, alimentado pelo sonho em comum. “Se ganharmos, com certeza faremos uma viagem todas juntas. Não sabemos para onde ainda, mas provavelmente para a Europa”, conta.
Para Rosa, o bolão vai além da esperança de ganhos em dinheiro. “Esse meu grupo é muito ativo: festas, aniversários, encontros aleatórios. Tudo é motivo para comemoração, e o bolão é só mais um motivo para perpetuar essa união,” destaca. A participação no bolão reforça laços de amizade e cria momentos de interação.
O apelo da Mega da Virada está no valor exorbitante do prêmio, que bate R$ 600 milhões neste ano, e no simbolismo de um novo começo. “Acredito que o valor chama muito a atenção, mas também por ser final de ano. O sonho de qualquer um que tenta a sorte nesse período seria começar um ano realmente novo,” reflete Rosa.