Aluna da Etec passa um mês na Inglaterra por meio de intercâmbio

Giovana Dal Posso

Virginia de Souza, aluna de Técnico de Administração da Etec Orlando Quagliato, passou quatro semanas em Bristol, na Inglaterra, através do programa de Intercâmbio Cultural do Centro Paula Souza. Lá, a santa-cruzense foi contemplada com aulas em uma escola de inglês na cidade e vários passeios e tours para conhecer o local e a cultura.

“A primeira vez que escutei sobre o intercâmbio foi durante meu ensino médio na Etec. Um professor tinha comentado algo sobre um intercâmbio mas não podia ter nota "R" ou "I". Em 2022 eu decidi fazer o vestibulinho novamente, mas agora para cursar o técnico em administração e resolvi pesquisar sobre o intercâmbio, onde descobri que a Etec Orlando Quagliato tem uma vaga reservada”, explica. “Nessa hora já me decidi e falei ‘essa vaga é minha’. Descobri que tinha um aluno de Santa Cruz que estava em Londres através desse programa de Intercâmbio, e fiquei super feliz, pois se ele conseguiu, eu poderia conseguir também”. 

A aluna conta que a seleção é feita através do desempenho do aluno, nota e frequência, por isso se dedicou durante o ano todo para garantir sua classificação. “No final não precisei realizar nenhuma prova, só me inscrevi no edital através da Arinter, que é a Assessoria de Relações Internacionais do Centro Paula Souza”.  Virgínia explica que passou por momentos muito ansiosos esperando a classificação, já que quando a lista era divulgada, os candidatos poderiam entrar com recursos para rever o resultado. “Fiquei super ansiosa e com medo de alguém entrar com recurso e eu perder a vaga, pois tinha ficado em primeiro lugar na lista classificatória”, relata. 

A Inglaterra não era o único destino possível para os participantes do intercâmbio. “Tem vários grupos nessa edição que eu participei. Foram dez grupos para a Inglaterra, três para os Estados Unidos, dois para a Irlanda e dois para a Argentina. Cada grupo era composto de um monitor, professor ou funcionário de Etec ou Fatec, e 20 alunos”. 

Os intercambistas se dividiram em duplas e ficaram nas casas de host families, famílias que hospedam, em sua casa, estudantes estrangeiros no país de destino. “Como fiquei em Bristol, uma cidade da Inglaterra, tivemos um passeio obrigatório pelo programa onde visitamos Londres e tivemos um tour pela capital”, conta. 

Em questão de custos, Virgínia conta que os únicos custos que teve foi em relação a emissão do passaporte e gastos até São Paulo.  “Ainda recebemos uma ajuda de custo de 100 libras esterlinas por semana para alimentação”, complementa.

Essa foi a primeira experiência da intercambista  viajando sozinha e internacionalmente: “Nunca tinha viajado de avião antes, embarcamos no dia 10 de fevereiro e voltamos no dia 10 de março. Foi uma experiência incrível, maravilhosa, toda a arquitetura, clima, a cidade, me apaixonei por tudo. Nosso grupo só tinha maiores de idade, então não tivemos nenhum problema, fomos para Cardiff, no País de Gales, no segundo final de semana, conheci pessoas maravilhosas que quero levar para vida, não só dos brasileiros mas também pessoas de fora. Fiz amizades, eu não consigo descrever a sensação, apenas dizer que foi algo incrível”, finaliza.