Falta de informação faz surgir “fiscais de comorbidades”

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Thaís Balielo

Com a liberação da vacinação para pessoas com comorbidades e como a maioria hoje se vacina e posta nas redes sociais surgem os chamados “fiscais de comorbidades”. Carol revela que muitos procuram o posto com reclamações do tipo “porque meu vizinho tomou por pressão alta e eu não posso?”. Ou querem saber qual doença a pessoa tem.

A enfermeira Carol explica que o critério de comorbidade é estabelecido pelo Ministério da Saúde e está bem restrito, são comorbidades mais graves, não são como as comorbidades da influenza.

Outra questão que causa polêmica são cidades como Ourinhos que está vacinando outras faixas etárias e divulgam estarem à frente no calendário de vacinação. “As pessoas querem saber porque lá já está vacinando determinado grupo e aqui ainda não. Porém estamos seguindo as recomendações do Ministério da Saúde”, garante.

Ela explica que quando abre a vacinação de um grupo há uma estimativa do número de pessoas e as doses são reservadas para eles, além da previsão da segunda dose. “Se faltam pessoas daquele grupo que não compareceram no dia marcado, não podemos adiantar o calendário, pois se a pessoa daquele grupo procurar a Unidade de Saúde ela tem que ter sua dose garantida. Cidades às vezes divulgam que estão adiantadas no calendário, mas em porcentagem de imunização estão no mesmo patamar dos outros municípios”, informa.