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“Maria”, “José” e “João” são os nomes mais comuns em Santa Cruz, segundo o IBGE

Publicada dia 13/11/2025 às 21:44:45

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente um levantamento nacional que revela os nomes mais comuns do país, com base no Censo 2025. Em Santa Cruz do Rio Pardo, assim como no restante do país, os nomes tradicionais ainda predominam. “Maria”, “José” e “João” continuam liderando, mostrando que a tradição resiste mesmo com o surgimento de novas tendências. Ao mesmo tempo, nomes modernos como “Miguel”, “Helena” e “Alice” ganham cada vez mais espaço entre os registros recentes.

Além disso, “Silva” é o sobrenome mais comum em Santa Cruz, com mais de 5 mil registros. Segundo o levantamento, “Silva”, “Oliveira”, “Santos” e “Souza” estão entre os sobrenomes mais frequentes nos registros santacruzenses, seguindo uma tendência nacional, pois esses são também os sobrenomes mais registrados no Brasil como um todo. 

No Estado de São Paulo, os números seguem o mesmo padrão. As combinações como “Maria Aparecida”, “Maria Helena” e “José Carlos” aparecem entre as mais comuns entre as gerações mais velhas. Já entre os mais jovens, nomes como “Miguel”, “Arthur”, “Helena” e “Alice” têm crescido em frequência, demonstrando uma mudança de gosto e influência de tendências globais.

A pesquisa aponta que “Maria” e “José” seguem liderando o ranking brasileiro. De acordo com os dados do IBGE, “Maria” é o nome mais registrado no Brasil, somando mais de 12,2 milhões de pessoas, sendo 2.520 deles em Santa Cruz. Enquanto isso, “José” aparece em primeiro lugar entre os nomes masculinos, com cerca de 5,1 milhões de registros, sendo 1096 em Santa Cruz.

É possível observar que, entre as gerações mais antigas, prevalecem nomes clássicos, transmitidos de pais para filhos, enquanto nas faixas etárias mais jovens há uma maior diversidade de escolhas. Essa mudança é impulsionada pela influência das redes sociais, da cultura pop e da busca por nomes com pronúncia internacional, tendência cada vez mais presente nas novas gerações paulistas.

O levantamento do IBGE também aponta que os nomes mais tradicionais estão concentrados entre pessoas com mais de 50 anos, enquanto nomes modernos e curtos, como “Noah”, “Liz”, “Gael” e “Sophia”, predominam entre as crianças registradas nos últimos anos.

Essa transformação acompanha o ritmo das mudanças culturais e do acesso à informação, hoje, pais escolhem nomes inspirados em personagens, artistas ou simplesmente em sons que consideram bonitos.