Especialista alerta para golpes contra consumidor
Datas comemorativas são escolhidas para promoções e ofertas, mas também para os golpes. Comemorado este mês, o Dia do Consumidor, 15, é uma destas datas que podem gerar fraudes. A especialista em direito do consumidor Deolinda Menoni conversou com a reportagem sobre os golpes mais comuns e como evitá-los.
Além de golpes, Deolinda aconselhou a fugir de compras por impulso para aproveitar de forma consciente as reais promoções. “O Dia do Consumidor é quando se celebra os direitos conquistados pelos consumidores e é comemorado com muito entusiasmo por aqueles que aguardam grandes promoções, condições especiais, e preços atrativos. As ofertas costumam se estender até o final do mês”, conta.
A especialista aconselhou que a pessoa faça uma análise do que comprar e como comprar. “Verificar primeiramente seu orçamento para compras a vista e, não podendo, tomar cuidado com os parcelamentos e juros para não entrar em dívidas. Faça uma lista do que realmente precisa ou pensa em adquirir. Se questione se aquele produto é realmente necessário. Faça orçamento com até três empresas diferentes fazendo um comparativo de preços, monitore os preços antes de comprar para saber se realmente está com desconto”, diz.
Em relação aos golpes, Deolinda enfatizou o cuidado com as compras online. O site para compras deve possuir o “https” na frente e o símbolo do cadeado ao lado do endereço. “Evite compras por aplicativos e redes sociais que podem não oferecer segurança adequada para as compras e inclusive ocorrer sequestro digital de informações. Muito cuidado ao efetuar transferência de valor ou pagar um boleto em nome de terceiros e não em nome da empresa, pois dificulta reaver o valor pago em caso de produto não entregue ou entregue diferente do pedido. Acima de tudo, desconfie de promoções que pareçam muito boas para ser verdade, o barato pode sair caro”, alerta.
Além da internet, também é preciso ter cuidado com ligações telefônicas. “O consumidor nunca deve confirmar ou fornecer dados de documentos sem saber se realmente é a empresa que está entrando em contato, ele deve antes retornar a ligação ou acessar o site para saber a veracidade da oferta de um produto ou serviço. Muitas vezes pode se tratar de terceiros se passando por financeiras e empresas”, revela.
