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Doação de medula óssea pode salvar vidas

Publicada dia 28/12/2018 às 12:41:46

Thaís Balielo

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Na última semana (entre os dias 14 e 21) aconteceu a Campanha de Mobilização Nacional Para a Doação de Medula Óssea. Em Santa Cruz do Rio Pardo não houve nenhuma ação da campanha, mas a enfermeira responsável pelo laboratório de oncologia da cidade Raquel Aparecida Silva de Oliveira Lorenzetti Pinheiro explicou como acontece o cadastramento para o santa-cruzense.

Atualmente quem deseja se cadastrar para ser doador de medula, tendo de 18 a 55 anos, pode procurar os hemocentros em Marília ou Jaú. Segundo Raquel, como não existe doação de sangue nem cadastro para doação de medula óssea em Santa Cruz, uma equipe do Hospital Amaral Carvalho de Jaú vem regularmente para a cidade fazer coleta de doação de sangue e em algumas ocasiões houve campanha para o cadastramento de doadores de medula.

Segundo a enfermeira, o cadastramento é simples. É coletado uma amostra de sangue, a pessoa responde um questionário igual do doador de sangue e são feitos alguns exames no sangue para ver se tem alguma doença infectocontagiosa e se esse sangue for selecionado fica no banco, se aparecer alguma pessoa que precisa de doação e for compatível, o doador é contatado para fazer novos exames e efetivamente realizar a doação da medula óssea.

Raquel lembrou da importância de manter o cadastro do doador sempre atualizado para que seja possível entrar em contato. A atualização dos dados de contato do doador pode ser feita através do site www.redome.inca.gov.br.

O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários. O voluntário pode ser chamado para efetuar a doação com até 60 anos de idade.

Quando existe compatibilidade e o doador é chamado, a doação é feita através de um procedimento em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas. A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções. O procedimento leva em torno de 90 minutos.

Há ainda outro método de doação chamado coleta por aférese. Neste caso, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias para aumentar o número de células-tronco no sangue. Então, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separa as células-tronco e devolve os elementos do sangue. A decisão sobre o método de doação mais adequado é avaliada em cada caso.

O Hemonúcleo Regional de Jaú atende segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h, e sábado, das 7h30 às 12hn na rua Dona Silvéria, 150.

Já o Hemocentro de Marília atende de segunda a sábado das 07 às 13 horas.  Assis de segunda à sexta-feira das 07 às 12 horas e Bauru de segunda à sexta das 07 às 11 e das 14 às 16 horas.