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Baby pilates traz benefícios para mães no período pós-parto

Publicada dia 27/04/2018 às 19:10:51

Carol Leme

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O pilates é uma modalidade que já caiu no gosto dos santa-cruzenses, seja por motivos de saúde, como problemas nas articulações ou ossos ou para a prática de exercícios sem riscos. Mas, uma nova vertente possibilita ir além e vem causando “ataques de fofura” nos estúdios: o baby pilates.

Aplicada por instrutores com curso específico, a técnica consiste na aplicação de exercícios de pilates adaptados para que a mãe, e por que não o pai, façam junto com o bebê, que fica preso ao corpo por um tecido elástico, conhecido como sling. “A mãe pode começar 45 dias após o parto, assim consegue retomar as suas atividades físicas mais cedo, sem ter que deixar o bebê com alguém. Além disso, muitas mulheres se sentem sozinhas nesta fase, não conseguem sair muito de casa e é uma oportunidade de interagir com outras mães, conversar, esvaziar a mente”, detalha a fisioterapeuta que aplica baby pilates, Isadora Consani.

Segundo Isadora, os exercícios podem ser executados até mesmo por quem é iniciante na prática e incluem alongamentos, estabilização, fortalecimento dos músculos que são prejudicados durante a gravidez e o parto, e, como um extra, ainda tem o peso do bebê. “Trabalhamos bastante o abdômen e o períneo que ficam enfraquecidos neste período. É comum ocorrer os escapes de urina e com fortalecimento podemos corrigir”, detalha. Além dos exercícios, a mãe ou o pai ainda aumentam o vínculo com o bebê, que fica grudado no peito ou nas costas durante toda a aula. “Ela revive o momento do útero, fica feliz e adora enquanto estou me exercitando. A ideia é sair de casa para curtir ela, encontrar outras mulheres e ir recuperando os músculos”, conta a fisioterapeuta Mayara Manfrim, que atualmente faz aulas com a filha Laura, de 6 meses.

Depois que o bebê começa a engatinhar e a andar, é hora de ir para o cantinho das crianças, enquanto a mãe continua a prática de exercícios. “Ele pode engatinhar pelo espaço e recebe estímulos cognitivos que também são importantes nesta fase”, completa Isadora.