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Professores da região participam de paralisação

Publicada dia 03/04/2019 às 12:33:33

Thaís Balielo

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Na sexta-feira, 22, houve um ato contra a reforma da Previdência nos 26 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo o ato aconteceu em frente ao MASP e contou com a participação dos professores estaduais que fizeram uma grande paralisação neste dia. Um ônibus com 47 professores da nossa região foi até a capital paulista para participar do protesto. O Atual acompanhou a manifestação com a repórter Thaís Balielo, enviada especial.

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a mobilização é um “esquenta” para a greve geral que prometem fazer caso o governo insista em aprovar a reforma da Previdência. A Conselheira Estadual da APEOESP, Roberta Cardoso Araújo explicou que os 47 professores de Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo, Ribeirão do Sul, Chavantes e Bernardino de Campos foram para participar da assembleia convocada pela APEOESP e para o ato no Masp contra a reforma da Previdência.

“A participação dos professores da nossa região é importante para lutar pela permanência, manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, previdenciários, sociais e humanos dos trabalhadores brasileiros. Não apenas do setor da educação, mas da sociedade em geral, afinal é a dignidade de nosso povo, de nossos descendentes que está em jogo”, argumenta.

A paralisação das escolas da região oscilou entre índices de 40 até 90% de paralisação, sendo que as escolas de tempo integral em Ourinhos e Bernardino ficaram entre 90 e 100% de paralisação. Ela explicou que durante a assembleia são colocadas várias propostas. “Uma delas foi greve a partir de 26 de março e outra a partir de 26 de abril com votação em nova assembleia. A proposta que passou foi a segunda. Portanto, no momento, estamos em estado de greve, na condição de conscientizadores e propagadores de informações sobre os prejuízos da reforma da Previdência à toda classe trabalhadora”, explica.

Roberta afirma que os professores estão com a responsabilidade de construir a greve de modo bastante aguerrido e fortalecido. “Com a união massiva de professores, formadores de opinião, não permitiremos a destruição de direitos duramente conquistados ao longo de nossa história”, afirma.