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Severo quer Casa de Apoio de Santa Cruz em Jaú

Publicada dia 09/09/2019 às 13:02:21

Renan Alves

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O vereador Luciano Severo (PRB) apresentou um projeto nesta semana que deverá ser votado na sessão ordinária da Câmara Municipal que será realizada na segunda-feira, 9, pelos vereadores prevendo a criação do Programa Casa de Apoio.

A iniciativa prevê que a Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo alugue um imóvel em cidades que possuem vários santa-cruzenses, como é o caso do município de Jaú, sede do Hospital Amaral Carvalho, onde é realizado o tratamento contra o câncer. O centenário Hospital Amaral Carvalho é referência em tratamento oncológico e em realização de transplantes de medula óssea.

Com o imóvel alugado, a prefeitura irá contratar, através de licitação, uma equipe terceirizada para cuidar da limpeza, benfeitorias, despesas e cozinha do imóvel que será utilizado como hospedagem temporária dos usuários.

O município de Garça (SP) instalou uma Casa de Apoio em Jaú em 2018. O prédio possui cinco quartos, com 12 leitos, banheiros bem equipados, copa e duas cozinhas, sendo que em uma delas, o acompanhante pode manipular as refeições especiais do paciente. São cerca de 200m² de área, com a grande vantagem de ficar a apenas dois quarteirões do Amaral Carvalho, facilitando o acesso ao hospital.

Além desta, cidades como Osvaldo Cruz, Ibitinga e Assis já possuem imóveis no município de Jaú.

O projeto deverá gerar discussão entre os vereadores da situação e oposição. Na sexta-feira, 6, em entrevista à Difusora, o prefeito Otacílio Parras Assis (PSB) categorizou o projeto como desnecessário. “O projeto autoriza, mas para contratar não é necessária nenhuma lei. O (Adilson) Mira, a Maura (Macieirinha) e eu já fazemos quando tem necessidade. A prefeitura já contrata serviços. Além disso, as assistências sociais dos hospitais de Botucatu e Jaú, por exemplos, cedem espaços em seus locais de apoio”, afirmou.

Segundo o prefeito, quando a família precisa ficar na cidade onde o tratamento está sendo realizado, a prefeitura contrata hotel e alimentação. “Mediante uma entrevista social”, ressaltou. Otacílio citou também que ambulâncias próprias e vans contratadas pelo município ficam disponíveis para viajar com os pacientes. “Não é necessário que a prefeitura mantenha uma casa lá, mesmo porque para concentrar pacientes, tem que colocar profissionais da área para atender as pessoas. É louvável, mas não é necessário”, pontuou.