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Rebanho deve ser vacinado contra febre aftosa em maio

Publicada dia 20/05/2019 às 15:35:57

Ésio Mendes

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Até 31 de maio de 2019 deverão ser vacinados todos os bovinos e bubalinos do rebanho paulista que é de cerca de 11 milhões de cabeças. Na regional de Ourinhos, abrangidas por 17 municípios, a população é cerca de 270 mil cabeças de animais distribuídos em quase 3.400 propriedades rurais.

O diretor do escritório de defesa agropecuária de Ourinhos Valmor Pedro Fantinel explicou que as vacinas são vendidas em estabelecimentos cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária que deverão lançar as vendas no sistema informatizado denominado Gedave e o criador, com sua senha, poderá declarar a vacinação dos animais, ou comparecer numa repartição da Defesa Agropecuária e declarar o rebanho vacinado.

Este ano as vacinas sofreram algumas alterações conforme foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. Uma mudança foi a dose reduzida de 5 ml para 2 ml. A diminuição se deve ao menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações alérgicas nos animais.

Outra medida relevante foi a retirada do sorotipo C. A ação se deu pelo estudo do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) que concluiu pela inexistência do vírus da febre aftosa tipo C na América do Sul. Isso foi determinante para que a Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa suspendesse a vacinação com este sorotipo na região. De acordo com o estudo, o último foco de febre aftosa com sorotipo C nas Américas, data de 2004.

Segundo informações do Ministério da Agricultura, as vacinas contra a febre aftosa são produzidas no Brasil e testadas pelos Laboratórios Nacionais Agropecuários. Antes e durante a campanha de vacinação, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária realiza em todo o Estado de São Paulo a vigilância do mercado para garantir a eficiência das vacinas colocadas no comércio, conferindo o armazenamento, atento à temperatura que deve estar entre 2 e 8 graus Celsius.

O Ministério da Agricultura aconselha o criador a se organizar para fazer a vacinação dentro do prazo estabelecido na legislação, ou seja, de 1º a 31 de maio. Para realizar a declaração da vacinação, o criador tem até o dia 7 de junho. É preciso declarar também os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como equídeos, suínos, ovinos e outros.

A vacinação de bovinos e bubalinos é obrigatória. Deixar de vacinar dentro do prazo, acarreta em uma multa de 5 Ufesps por cabeça (R$ 132,65). A multa para deixar de comunicar a vacinação dentro do prazo é de 3 Ufesps por cabeça (R$ 79,59). O valor da Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) é de R$ 26,53 reais.