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Crianças podem “se afogar” mesmo após sair da piscina

Publicada dia 13/02/2019 às 12:51:16

Thaís Balielo

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Poucas pessoas sabem que é possível se afogar mesmo não estando mais dentro d`água, o chamado afogamento secundário ou afogamento à seco. Este tipo de afogamento pode ocorrer algumas horas ou até dias após a pessoa ter entrado na água e ter inspirado alguma quantidade de água. Segundo informações do site Tua Saúde, este tipo de afogamento é raro e costuma acontecer com crianças.

O afogamento a seco pode acontecer após um episódio de 'quase afogamento', onde a pessoa bebe e inspira água, mas sem realmente se afogar. Neste caso, a água doce ou salgada chega aos pulmões causando inchaço das vias respiratórias, causando edema pulmonar e, desta forma, a pessoa fica asfixiada.

Além disso, os produtos químicos presentes nas piscinas podem causar uma reação alérgica deixando os pulmões sensibilizados e irritados, agravando o quadro. Os profissionais de saúde alertam que é preciso observar a criança após um episódio de quase afogamento.

Os principais sintomas de quem está tendo um afogamento secundário são dor de cabeça, sonolência, cansaço excessivo, dificuldade para respirar, dor no peito, tosse, sinais de alteração cerebral como dificuldade para falar e se comunicar e pode haver febre. A pessoa que apresenta um afogamento a seco pode inicialmente conseguir falar e comer normalmente, mas após algum tempo pode apresentar os sintomas citados.

Na suspeita de um afogamento secundário é preciso chamar socorro médico de emergência ou levar imediatamente para o hospital a fim de realizar exames como raio-x e oximetria para verificar a função respiratória.

Após o diagnóstico o médico pode receitar como tratamento uso de máscara de oxigênio e medicamentos para facilitar a retirada de líquido dos pulmões, em alguns casos pode ser preciso respirar com ajuda de aparelhos.