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Aparelho pode remover até 70% de tatuagens após arrependimento

Publicada dia 21/02/2018 às 09:03:54

Arquivo Pessoal

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Com a popularização das tatuagens, muita gente pode acabar seguindo a moda, fazendo um desenho que não agrada e até mesmo homenagear alguém, se arrependendo depois. Para estas pessoas, a solução pode ser a retirada da tattoo com um aparelho chamado jato de plasma, um eletrocautério que destrói o tecido através de corrente elétrica que passa por meio de uma ponteira que cauteriza (queima ou destrói) o tecido. “Este aparelho também é indicado para tratamentos de vários tipos de manchas, sardas, rejuvenescimento, linhas de expressão, lifting de pálpebras, olheiras, despigmentação de sobrancelhas, cicatrizes de acne e remoção de alguns tipos de verrugas”, detalha a biomédica Carla Fabiana de Ângelo Zilotti.

A biomédica explica que o procedimento é indicado para remoção de tatuagens escuras, onde se obtém um resultado de até 70% de retirada em três ou quatro sessões enquanto a colorida o resultado é de apenas 20% com mesmo número de sessões. “Ela não costuma sair 100% e fica uma mancha no local, mas ainda é uma opção para acabar com algo indesejado”.

A tatuagem pode ser removida independentemente do tamanho, porém há algumas contraindicações como câncer de pele ou qualquer tipo de câncer, pintas e manchas irregulares, pele bronzeada, doente ou danificada, pinos, placas e implantes no local da aplicação.

Carla ainda confirma que, conforme dizem, tirar uma tatuagem dói mais do que fazê-la, embora a profissional utilize um anestésico durante as sessões. “Logo após o procedimento a pele fica avermelhada, bem sensível e susceptível a infecções. É feito então um curativo o qual só será retirado após 12h. Após a retirada do curativo, nas primeiras 48 horas o cuidado é intenso para não infeccionar. Passadas as 48h usa-se protetor solar a cada três horas”, orienta.