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Santa-cruzense conquista segundo lugar em campeonato de Jiu-jitsu em Barueri

Publicada dia 15/05/2018 às 12:03:03

Mayrilaine Garcia

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A atleta Lilian Schumackr, 13, integrante da equipe Barbosa Jiu-jitsu de Santa Cruz, representou a categoria feminina do infanto-juvenil 2 no campeonato Brasileiro, em Barueri no final do mês passado, e conquistou o segundo lugar.

A jovem disputa campeonatos estaduais e federais e já coleciona muitos títulos pela equipe, e para alcançar as vitórias ela considera que é necessário se comprometer com os treinos em seu dia a dia. “Eu treino todos os dias, durante a semana em Santa Cruz e no final de semana vou até São Pedro do Turvo. Minha rotina é dividida entre os estudos e o jiu-jitsu, então vou para a escola cedo e treino a tarde e a noite, o que é um pouco cansativo, mas é o que gosto de fazer, então me esforço para isso”, relata.

Lilian conta que iniciou os treinos em 2015, mas desde pequena teve interesse em ser atleta principalmente de jiu-jitsu, por influência dos irmãos, que também são lutadores. “Quando eu tinha 9 anos, falei com meus pais que queria treinar com meus irmãos, eles apoiaram minha vontade, e me colocaram na academia. Nessa época, era só hobby mas por ver meus irmãos competindo comecei também”, lembra.

Entre essas competições foi em 2017 que Lilian teve sua primeira vitória pelo esporte. Para a atleta o Campeonato Paulista ficou marcado não apenas por ser o primeiro, mas também por ter conquista o primeiro ouro em sua trajetória. “Eu fiquei muito nervosa, não sabia direito como ia ser, estava começando e era a única menina representante da equipe de Santa Cruz, então tinha muita pressão envolvida, principalmente pela importância do evento, mas eu ganhei e foi muito emocionante”, diz.

Até hoje esses sentimentos são presentes em cada competição segundo a atleta, inclusive o que não muda é o objetivo de alcançar o pódio. “Nesse último campeonato que fiquei em segundo lugar, tiveram alguns momentos bem difíceis e por isso, já fiquei muito feliz em ser vice-campeã, apesar de sempre buscar o primeiro lugar”, considera.

A atleta conta que a derrota mesmo difícil é uma consequência nas disputas e quando esses momentos acontecem, o apoio familiar e de quem compartilha dos mesmos desafios é o que motiva para os próximos. “Meus pais e meus irmãos sempre me incentivam a treinar e me acompanham, também tenho os treinadores que estão focados juntos comigo no mesmo objetivo e, a minha equipe, que é muito forte e unida, o que acho importante, pois penso que sozinho ninguém chega a lugar algum”, declara. 

O maior objetivo da jovem é conquistar a faixa preta, por isso pretende seguir na carreira e futuramente ajudar as crianças carentes através de projetos a partir do jiu-jitsu.