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Ciclistas do “Giro Loko” vão ao Pantanal e à Bolívia de bicicleta

Publicada dia 28/12/2017 às 17:44:38

Arquivo Pessoal

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Os ciclistas de Santa Cruz já são conhecidos por seu amor às aventuras sob duas rodas. Que alguns grupos vão todos anos pelo Caminho da Fé, até Aparecida do Norte, todos já sabem, isso sem contar outras viagens que chegam a outros estados, mas agora o roteiro incluiu um percurso internacional até a Bolívia.

Os integrantes de um grupo conhecido como Giro Loko – Hugo Bressanin, Thiago Beguetto, Érico Felisberto, Silvio Tomazini e Julio Barbosa – decidiram fazer uma viagem ao Pantanal na última vez que foram à Aparecida do Norte e não demorou para concluírem o intento. No último dia 20, os seis partiram para Campo Grande (MS) em uma viagem de carro, para depois iniciarem o percurso para o Pantanal. “Nós tivemos que ir de carro parte do trajeto, pois não dispúnhamos de 15 dias para fazer a viagem completa, já que todos precisam se ausentar do trabalho”, contou Hugo.

Chegando pela manhã na cidade, após o café da manhã, eles partiram de bicicleta para Aquidauana (MS), onde pernoitaram para então chegar a estrada Transpantaneira, que os levaria até Corumbá por um caminho de terra. “Escolhemos este trajeto porque possibilita ver os animais, só faltou ver onça, mas vimos arara azul, veado, jacaré e flamingos”, detalhou. A viagem foi tão tranquila que o percurso que seria realizado em dois dias acabou em apenas um, quando chegaram à cidade que faz divisa com o país vizinho. “A Bolívia ficava a 40 km dali e se tínhamos algum receio, logo fomos surpreendidos com a paz do local. Havia uma feira e fomos bem recebidos”, lembrou.

De volta a Corumbá, os ciclistas aproveitaram o dia de vantagem para passear de chalana pelo rio Paraguai e pelos pontos turísticos da cidade. Ao todo, foram percorridos 495 km desde a saída de Campo Grande ao retorno à cidade, de onde voltaram de caminhonete para Santa Cruz. “Nós fomos mais para passear mesmo, curtir e aproveitar o caminho. Esta é nossa forma de fazer turismo”, brincou Hugo.

Durante esta viagem os amigos já começaram a planejar as próximas e uma delas é para o Chile. Mas, a próxima, segundo Hugo deve ser pela rodovia Transamazônica (BR-230), que, ligando a cidade de Cabedelo, na Paraíba à Lábrea, no Amazonas, conta com quatro mil quilômetros de extensão, apresentando alguns trechos de difícil acesso. “Vamos pegar o pior trecho dela, que é de terra e bem acidentado, pois ciclistas gostam de desafio, não queremos uma situação confortável”, contou.

Em janeiro alguns outros ciclistas ainda partem para Santa Catarina para uma aventura pelo Vale Europeu, que percorre algumas cidades do médio Vale do Itajaí. “Nosso grupo tem cerca de 40 pessoas, então acontecem muitas viagens ao ano, além de competições regionais. Alguns pedalam por hobby, outros por competição ou amor à natureza, mas com certeza o encontro é sempre sob duas rodas”, finalizou.