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São João Alimentos comemora meio século de fundação

Publicada dia 24/03/2018 às 12:06:53

Jornal Atual

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A empresa São João Alimentos comemora neste mês, meio século de fundação. Para lembrar a data, os funcionários foram reunidos em uma tarde, cantaram parabéns e comemoraram ao lado dos proprietários.

Atualmente a empresa é gerida pela segunda geração da família Pegorer, são eles, Adalberto, Irineu e Marcos. A terceira geração composta por Isadora, Brenno, Carlos Eduardo e Renato também já atua diretamente na empresa. A São João Alimentos foi fundada em 1968 por Adalto e Laurindo Pegorer, atuando apenas com arroz. “Eles ficaram vários anos juntos, era um crescimento modesto, na época não havia muita visão das coisas”, conta Adalberto. “Eu e o Irineu começamos a nos inserir nos negócios desde adolescentes, e ai depois de alguns anos o Marcos logo assumiu, inserimos o feijão e o açúcar e outros produtos porque existe uma sinergia entre eles, um complementa o outro”, afirma.

O nome, São João, surgiu por causa do avô, João Pegorer. Já o nome Patéko e o mascote da empresa, possui uma historia diferente. “Patéko surgiu alguns anos depois da marca Pegorer, que chegamos a usar por algum tempo, quando o arroz já não era mais vendido a granel nas mercearias. Uma empresa em São Paulo utilizava a marca Patéko para feijão, eles fecharam e nos deram e ai ela acabou ficando”, relembra.

Para Adalberto, o segredo da longevidade é a persistência, a dedicação e o amor. “Tudo vai desencadeando uma confiabilidade dos fornecedores, clientes e vai indo que nem vemos os anos passar”, brinca.

Em meio século, a empresa viveu grandes crises econômicas, politicas e sociais. “Vimos de perto o plano Real, Collor e muitos outros. Há 40 anos existiam 1.200 beneficiadoras de arroz no Estado, hoje existem no máximo 10, muitas ficaram pelo caminho porque é necessário conhecer o que trabalha, se atualizar e se modernizar”, garante.

Vender a comida que o brasileiro mais consume no País, é uma grande responsabilidade para os empresários. “Hoje o cliente consome em média, 40 quilos por ano, e exige cada vez mais um alto padrão, por isso temos que ter muita qualidade”, afirma.

A empresa possui em sua linha, além do arroz e feijão, também açúcar, pipoca, lentilha, sagu, soja, canjica e outras especiarias. Os produtos podem ser encontrados em todo estado de São Paulo, norte do Paraná, sul de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conta com a matriz em Santa Cruz do Rio Pardo, uma filial em Uruguaiana (RS) e um centro de distribuição em Barueri (SP), somando 330 funcionários. “Nós mudamos os padrões de se relacionar com o funcionário e de pagar a base salarial em Uruguaiana, nós prezamos muito por esse relacionamento”, explica.

Para Adalberto, a visão de médio prazo da empresa é exportar mais. “A pretensão é só o arroz e mais nada (risos), não há chance de prever como estará o País daqui a 10 anos” afirma. Sobre a influência da política, o empresário não se deixa abater. “Eles querem tirar tudo o que você tem, temos que se empenhar,  lutar diariamente e ter dedicação sempre”, finaliza o empresário.