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Novas placas veiculares devem ser instaladas a partir de janeiro

Publicada dia 19/12/2018 às 17:56:42

Thaís Balielo

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Até o dia 31 de dezembro o estado de São Paulo deve iniciar o processo de instalação nos veículos as novas placas de identificação veicular. O prazo para o início da instalação das placas em todo o país foi estabelecido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). A Argentina e o Uruguai já utilizam este modelo de placa que será igual para os países do Mercosul.

Consultado a respeito da placa Mercosul, o departamento estadual de trânsito paulista afirma que "diante das várias alterações normativas, vem enfrentando dificuldade para sua implementação de forma segura", mas acrescenta que seu sistema já "está integrado ao banco nacional e o departamento está apto a registrar autuações".

O despachante Gerson Garcia acredita que esta mudança ajudará muito a evitar as clonagens que existem atualmente. “Se os países do Mercosul aderirem vai ajudar muito na fiscalização de fronteiras. Hoje tem carros roubados do Brasil transitando normalmente no Paraguai”, exemplifica.

Gerson considera ainda que o novo sistema de placas com chip irá ajudar ao governo fiscalizar os veículos que estão irregulares em relação a impostos, taxas e multas.

Ele lembra que no início serão apenas os veículos novos que receberão a placa ou aqueles em processo de transferência de domicílio. Para veículos já emplacados a troca será opcional até 2024.

O despachante explicou ainda que não dá para saber se o preço da placa será maior que o atual, pois o preço é estipulado por cada estado conforme o fabricante. No Rio de Janeiro o preço da nova placa é R$ 230, igual ao que já era praticado. Já em Santa Cruz do Rio Pardo o preço atual é R$ 130 e só após o início da implantação do novo modelo é que terá conhecimento dos valores.

O que muda

As novas placas são revestidas com película retrorrefletiva e têm fundo branco com uma margem superior azul. Além de estampar a bandeira brasileira com o símbolo do Mercosul. O novo modelo mantém os atuais sete caracteres alfanuméricos e apresenta ainda QRCode (Quick Response Code) e número de identificação único para coibir fraudes. As modificações envolvem ainda a criação de selos federais e chips de identificação fabricados pela Casa da Moeda do Brasil.