Copa do Mundo promete movimentar comércio santa-cruzense

Mayrilaine Garcia

A Copa do Mundo está próxima de iniciar, e o torcedor já está preparando o coração e todos os detalhes que tornam a torcida ainda mais emocionante. Para isso, bandeiras, perucas, camisetas de seleções e apitos, são os apetrechos essenciais, e são exatamente esses produtos que movimentam a economia do setor varejista do país e do mundo a cada quatro anos. E, apesar de o ambiente político econômico do Brasil reflitir a incerteza no lucro de vendas, lojistas garantem que, ainda assim, esses acessórios são bons investimentos. A empresária Eliana Mendonça, que já está com a vitrine de sua loja montada com os produtos destinados a Copa, conta que todo ano do evento, começa a fazer o estoque dos artigos um mês antes do início. “Sempre temos boas vendas de cornetas, bandeiras e tintas spray para cabelo. Começamos a comprar em maio, mas o sucesso das vendas é no início de junho, quando temos que aumentar as nossas compras e repor os estoques dos produtos que já foram vendidos”, relata.

Eliana afirma que há itens para todos os gostos, e muitas novidades entre um ano e outro, o que sempre chama a atenção do consumidor. “Algumas pessoas preferem fazer as próprias decorações, para isso, normalmente compram tecidos de T.N.T, E.V.A. e moldes, outras preferem adquirir os acessórios prontos, e, novidades não faltam. São glitters, bandeirinhas, perucas, e até mesmo chapéus de festa junina com enfeites nas cores verde e amarelo, que as pessoas adoram para aproveitar os climas das duas celebrações”, diz.

Assim como Eliana, o proprietário de uma banca de jornal, Carlos Henrique Orlando, investe em produtos esportivos em seu estabelecimento, mas para ele, o investimento de sucesso são as camisetas da seleção. “Vendo bandeiras e algumas cornetas, mas o faturamento maior, é, sem dúvidas nas camisetas. Comprei uma demanda no mês passado e, antes mesmo de começar o movimento me restam poucas unidades. Já estou com pedidos feitos que chegam antes do início da Copa, e, ainda espero precisar repor”, garante.

Para o proprietário, uma estratégia é a divulgação pelas redes sociais, onde publica fotos das camisetas com todas as informações para os clientes, principalmente os valores das peças, que custam em média R$ 50. “É um meio que alcança rapidamente o consumidor, que inclusive, usa como ferramenta de pesquisa, por isso sempre compartilho informações do produto, como valores e a qualidade, o que torna dessa interação, uma forma de assegurar minhas vendas”, finaliza.

Portanto, tanto Carlos quando Eliana, afirmam que os bons investimentos devem ser feitos com medidas, de maneira que possam atender os clientes, mas sem prejuízos. “É sempre importante pensar nos investimentos para esta época, mas sem exagero, pois sabemos que, se infelizmente, a seleção brasileira perde, a festa por aqui acaba, e, consequentemente, as vendas chegam ao fim também”, conclui Eliana.