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Santa-cruzenses se preparam para se reunirem nos jogos da Copa do Mundo

Publicada dia 14/06/2018 às 18:20:59

Arquivo Pessoal

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A copa do mundo 2018 já começou e, como todos os anos o evento já causa alvoroço no primeiro dia, são correrias com trocas de figurinhas para completar o álbum da copa, muita expectativa de todo o mundo com a seleção de seu país, e, claro, a ansiedade em saber os horários e como vão assistir aos jogos. O mundo todo se reúne para acompanhar cada partida, e, se é uma tradição mundial, imagina para o brasileiro que, uma de suas paixões é o futebol. É o momento em que amigos e familiares se juntam, vestem as camisetas verde e amarela, erguem suas bandeiras e tocam seus apitos. E é exatamente essa a tradição que segue a família do santa-cruzense João Alberto Tosta, desde 2002, que recorda os momentos assistindo ao evento na casa dos pais. “Sempre os melhores momentos que ficam marcados são as vitórias, e as de 1994 e 2002 me trazem boas recordações. Mas também, não tem como, as derrotas ficam em nossas memórias, e, de todas as que acompanhei, a de 2014 foi a pior, fiquei decepcionado mesmo”, lamenta. Sua filha, Mayara Tosta, também considera o famoso 7x1 o pior jogo que acompanhou e relembra o clima que ficou entre seus familiares. “Estávamos esperando muito a vitória, ainda mais porque a Copa foi no Brasil. Se não a vitória, esperávamos que chegasse perto, pelo menos, e não passasse aquela vergonha. Ficamos todos bem tristes quando o Brasil foi eliminado, principalmente porque não íamos mais fazer churrasco”, brinca.

Mas, claro que apesar de todos os pesares, o brasileiro sempre espera os próximos quatro anos para acompanhar novamente a seleção, sofrer e principalmente comemorar, como declara João Alberto. “Com certeza espero o hexa para esse ano como todo brasileiro. Tomara que o Brasil “arrebente” em campo,e até quando Deus permitir, vamos continuar reunidos torcendo pela seleção”, afirma.

Assim como o pai, Mayara já espera a estreia, principalmente da seleção brasileira, e, conta ainda, que, se depender dela o prazer de acompanhar os jogos com a família, será passado para as próximas gerações. “É muito bom torcer e vibrar pelo Brasil e, com certeza quero sentir essas emoções com meus filhos”, finaliza.

E, falando em novas gerações, o grupo de amigos da auxiliar de escritório, Lorena Souza, terá pequenos novos integrantes nos encontros para assistir à copa deste ano. “Geralmente estávamos em dezoito pessoas reunidas para acompanhar os jogos, mas alguns casais agora têm filhos, e, assim ganhamos novos integrantes. Além deles, mais amigos e familiares se juntarão a nós”, se anima.

O grupo ganhará também novos locais para se reunir durante os jogos, pois, conforme a auxiliar de escritório, além de nascimentos houveram também casamentos, e para todos eles, o assunto do momento é a organização dos locais e também dos cardápios para os encontros. “Já estamos conversando sobre todos os detalhes, principalmente em quais casas vamos, até porque muitos se casaram depois de 2014, então teremos mais opções. E, em especial, estamos combinando os cardápios, queremos fazer cada dia, um diferente, e, claro, agregar as papinhas”, ri.

Para Lorena, apesar, das diferenças de personalidades a paixão pela seleção e os mistos de emoções em cada partida é o que une o grupo. “Todos gostam de acompanhar, mas ao meu ver, a Aline, que é uma amiga, e meu marido, são os mais fanáticos. Ela é nossa comentarista oficial, e ele é aquele que não aguenta nem ver os pênaltis, é literalmente o torcedor sofredor”, conta.

A torcedora considera que o grupo ganha com esses momentos muitas histórias para contar. “Nossas comemorações são até engraçadas, todo mundo torce com vontade, gritamos, pulamos, cada sentimento é marcante. Lembro que em 2014 ficávamos pensando como seria a próxima, e estamos mais uma vez mais unidos, torcendo mais pelo nosso Brasil e com a certeza, é assim que vamos acompanhar as próximas Copas”, conclui.